Economia Criativa nova mola propulsora do desenvolvimento do Brasil

É o que defende Cláudia Sousa Leitão, Secretária da Secretaria da Economia Criativa, em audiência pública da Comissão de Educação e Cultura, terça-feira (22).
24/11/2011 15h00

Para a Secretária,  uma das convidadas para audiência requerida pelo deputado Artur Bruno (PT/CE), o conceito “economia criativa”, ainda não é bem compreendido pelas entidades representativas da sociedade brasileira, mas, com ações conjuntas com o SEBRAE, SESC, IBGE e IPEA, entre outros, será possível quantificar, identificar e qualificar todos os segmentos assim considerados, para que essa economia se transforme na nova mola propulsora do desenvolvimento do Brasil. Entre esses, estão os setores de bordados, festas regionais, danças folclóricas, artes plásticas regionais, literatura, música, games, softwares, comidas típicas e teatro.

“Outros países como a Austrália, por exemplo”, acrescentou Cláudia, já conhecem esse novo nicho econômico para seu país, desenvolve vários programas de incentivo à economia criativa, e o Brasil, precisa se inserir nesse novo conceito para alavancar a sua economia, seja pelas oportunidades de criação de emprego e renda, seja pela ampliação do acesso e da qualificação desses serviços.

Nesse sentido, concluiu Cláudia, é que o Ministério da Cultura lança o Plano da Secretaria da Economia Criativa – Políticas, diretrizes e ações 2011 a 2014, juntamente com o Plano Brasil sem Miséria, através da inclusão produtiva, e com o Plano Brasil Maior, na busca pela competitividade mundial.

Participaram também da audiência pública a gerente de Estudos do Departamento Regional do SESC/SP, Marta Raquel Colabone e o representante do SEBRAE, Vinicius Laje, e os deputados Newton Lima (PT/SP), Tiririca (PR/SP), Fátima Bezerra (PT/RN), Costa Ferreira (PSC/MA).

A presidenta da Comissão de Educação e Cultura, deputada e professora Fátima Bezerra (PT/RN), parabenizou a Ministra Ana de Hollanda pela valorização da economia criativa, bem como os palestrantes pelas oportunas reflexões que trouxeram à público, sugerindo, ainda, a realização de um Seminário para o primeiro semestre do ano que vem para discutir o assunto da Economia Criativa com representantes dos estados e das secretarias de cultura, e também com a participação do SEBRAE e do SESC.

 

por Francy Borges

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