Deputados e professores criticam formação de oligopólios no ensino superior
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Valente: fundos de investimentos não se preocupam com qualidade da educação, mas sim com os lucros.
A fusão dessas empresas ainda está sujeita à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e, se concretizada, poderá criar o maior grupo educacional do mundo, com um capital aberto de R$ 12 bilhões. Juntas, as empresas terão mais de 800 unidades de ensino superior e quase 1 milhão de alunos, sendo 486 mil no ensino presencial e 516 mil no modelo de ensino a distância. O debate foi proposto pelos deputados Ivan Valente (Psol-SP), Chico Alencar (Psol-RJ), Jean Wyllys (Psol-RJ) e Celso Jacob (PMDB-RJ).
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino distribuiu comunicado em que informa ser contrária à fusão. A entidade destaca que o número de alunos que a nova empresa Anhanguera-Kroton vai atender corresponde a 20% das matrículas no ensino superior no Brasil, grande parte das quais mantidas por investimentos públicos, por meio de programas como o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e o Universidade para Todos (ProUni). No caso da educação a distância, a nova empresa concentrará 34% das matrículas.
Fonte: Agência Câmara