CEC LEMBRA OS 100 ANOS DE LUIZ GONZAGA
Autor do requerimento para a realização da encontro, o deputado Penna (PV-SP) lembrou que Gonzagão, como também era conhecido, inseriu o Nordeste na música brasileira. “Sua obra fala das dores, amores, sortilégios, buscas, tristezas, alegrias do povo nordestino. Ele foi o cronista de um tempo e de um lugar, o sertão, a caatinga; e de uma forma tão grande que transcende a tudo”, diz o deputado.
Já para um dos convidados do evento, Ricardo Cravo Albin, pesquisador e historiador da Música Popular Brasileira, “Luiz Gonzaga foi o grande unificador e propagador da miscigenação de raças e cultura brasileira. Luiz Gonzaga conseguiu, ainda, transmitir para o Brasil inteiro, toda a cultura nordestina que estava escondida e esquecida no Nordeste”, acrescentou.
Por sua vez, para Reivaldo Vinas, editor do livro “Luiz Gonzaga – o matuto que conquistou o mundo”, a sensibilidade musical de Luiz Gonzaga fazia com que ele captasse a síntese de uma tradição histórica de sofrimento de seu povo, que era transmutada para as suas canções em letra, versos e melodias. Todo o Nordeste encontrou em Luiz Gonzaga a voz sufocada de uma região esquecida e sofrida.
Reivaldo Vinas pontuou ainda a importância de Luiz Gonzaga para a nossa identidade como Nação.
Vinas anunciou, ainda, o lançamento da 8ª. edição de seu livro, que está prevista para o início do próximo ano.
Também presente à audiência, Chambinho do Acordeon, músico e ator que representou Luiz Gonzaga no filme “Gonzaga, de Pai para Filho”, disse que “Toda criança, quando desperta para a música, começa a tocar Asa Branca, música que já está incorporada em definitivo na memória musical de todo brasileiro. As canções de Luiz Gonzaga integram o patrimônio cultural do País”.
Prestigiaram a audiência os deputados Fátima Bezerra, Paulo Ruben Santiago e Tiririca.
p/Francy Borges
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