“A tecnologia por si só, não te leva a nada. O que te leva é a implementação das ferramentas”
“Há um buraco entre o aluno e a escola” porque a escola passou a ser desinteressante para o estudante. A afirmação é do diretor da Google for Education para a América Latina, a empresa que tem oferecido gratuitamente para escolas, secretarias de educação e diversas instituições de ensino públicas e privadas, ferramentas tecnológicas leves e abertas com o objetivo de reaproximar o aluno da sala de aula.
E para demonstrar o que disse, ele citou dados da pesquisa Nossa Escola em Reconstrução, realizada em 2016 pela agência de informações Porvir e pelo Instituto Inspirare, ouvindo 132 mil jovens entre 13 e 21 anos de idade em todo o Brasil. 72% deles disseram que não participam das decisões da escola, 51% afirmam que tecnologia não pode faltar na escola e não deve estar restrita ao laboratório de informática e 36% defendem que para aprender mais é necessário desenvolver atividades práticas ou resolução de problemas.
Diante disso e de um estudo da OCDE também de 2016 (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) que mostra que 65% das crianças de hoje seguirão carreiras que ainda não existem, Pimentel afirma que a escola “precisa e quer ser inovadora mas não sabe como”.
E é neste momento que ele explica como a Google for Education tem trabalhado com escolas e prefeituras brasileiras. De que forma a tecnologia tem estado cada vez mais presente em sala de aula, tonando o aprendizado mais estimulante e agradável. Rodrigo Pimentel explica que, para serem eficientes na educação, as ferramentas tecnológicas precisam ter como foco o aluno e o professor.
A palestra foi promovida pela Frente Parlamentar Mista da Educação, em parceria com a Comissão de Educação.
Veja a palestra de Rodrigo Pimentel.
Veja a apresentação feita por Rodrigo Pimentel