Transversalidade da Cultura e Educação foi tema do Expressão Nacional

15/05/2013 19h55

 

 

Formação de agentes culturais foi discutida no Expressão Nacional
Foto: Lóris Canhetti


A transversalidade da Cultura e Educação foi tema de debate da Comissão de Cultura no programa Expressão Nacional, produzido e transmitido pela TV Câmara. Entre os destaques do programa foi o lançamento, na próxima semana, pelo Governo, do programa Mais Cultura nas Escolas, para incentivar atividades culturais nas unidades de ensino básico. Serão selecionados 5 mil projetos para receber recursos de R$ 20 mil a R$ 22 mil com execução de um ano.

A deputada federal e presidenta da Comissão de Cultura, Jandira Feghali (PCdoB-RJ), destacou que hoje existe uma grande desigualdade social na sociedade e que isto interfere diretamente na divulgação da cultura: “É difícil realizar todas as manifestações culturais em todos os municípios brasileiros, porque alguns, por exemplo, possuem bibliotecas, museus e outros apenas as escolas. É nesse contexto, onde pequenos municípios possuem apenas a escola como espaço público, que a proposta de inserir a cultura dentro dos colégios ganha mais força, por ser um local que reúne os jovens e toda a cidade”, destacou a parlamentar.

A deputada federal Prof. Dorinha concordou com a parlamentar: “Durante muitos anos fui professora e conheço a realidade das escolas brasileiras e de municípios menores. O que pude observar é que a escola é um lugar de agrupamento, um ponto de encontro. Depois das prefeituras são elas o referencial para as pessoas. Qualquer evento importante é feito na escola, festas e casamentos. E nada melhor do que fomentar a cultura no próprio colégio”, afirmou Dorinha.

Também participaram o artista Chico Simões e o professor Célio de Cunha, diretor do Movimento todos pela Educação. Para os dois, é preciso haver fomento à leitura e formação dos profissionais ligados à cultura que atuam dentro das escolas: ”Muitas bibliotecas estão abandonadas, os livros mofando e a população não se interessa mais em ler um livro manualmente”, disse Chico.