Redes Elétricas Inteligentes na pauta da Comissão de Ciência e Tecnologia

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI) realiza, na próxima quarta-feira, uma audiência pública conjunta com a Comissão de Minas e Energia (CME) sobre a viabilidade de implantação de Redes Elétricas Inteligentes no Brasil.
08/11/2013 15h04

Texto: Telmo Fadul / foto: Alessandra Santos.

Redes Elétricas Inteligentes na pauta da Comissão de Ciência e Tecnologia

Deputado Paulo Abi-Ackel

Os autores do requerimento são os deputados federais Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), presidente do colegiado, Luiz Fernando Faria (PP-MG), Jorge Bittar (PT-RJ), Silas Câmara (PSD-AM) e Nelson Marchezan Junior (PSDB-RS).

Devem participar das discussões o Secretário-Executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luiz Antônio Rodrigues Elias, o Secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas e energia, Ildo Wilson Grudtner, o Secretário de Inovação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Nelson Fujimoto, e o Diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), André Pepitone da Nóbrega.

O Presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (ABINEE), Humberto Barbato, o Presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (ABRADEE), Nelson Fonseca Leite, e o Presidente do Conselho de Consumidores da Companhia Energética de Minas Gerais (CEMIG), José Luiz Nobre Ribeiro, também foram convidados.

“O avanço nos setores de telecomunicações e informática permite a integração de sensores nas redes elétricas e a implantação de medidores inteligentes, possibilitando o acompanhamento em tempo real do fluxo de energia nas unidades consumidoras e permitindo aos consumidores tomar decisões de consumo com base nessas informações”, explica o deputado federal Paulo Abi-Ackel.

De acordo com ele, o encontro servirá para que os parlamentares tomem conhecimento do Projeto Estratégico de Redes Inteligentes que está em desenvolvimento pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
“Queremos definir com órgãos de governo e instituições de pesquisa envolvidos as ações legislativas necessárias para destravar os óbices e definir políticas públicas que possibilitem a migração para essas novas tecnologias”, completou.