Os debatedores presentes ao encontro defenderam a criação de políticas públicas de incentivo ao mercado dos carros elétricos. De acordo com eles, sem estímulos do Poder Público, esse tipo de automóvel – que é menos poluente que os veículos movidos a gasolina – continuará pouco atrativo para os consumidores brasileiros.

Vice-presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos (Anfavea), Antonio Calcagnotto declarou-se a favor do projeto de lei que cria a figura do revendedor varejista de eletricidade para veículos (PL 3895/12) – proposta que motivou a realização da reunião.

"O que nós defendemos é uma política abrangente para que a gente possa atrair para o Brasil essas novas tecnologias, não só pela importação, mas a produção local dessas tecnologias", declarou Calcagnotto.

O representante do Ministério de Minas e Energia, Marcos Moreira, opinou contrariamente à proposição. No entendimento do órgão, a questão precisa de uma análise mais abrangente, já que o custo de fabricação dos veículos movidos a eletricidade ou híbridos é muito elevado.

“Se toda a frota de veículos brasileiros for elétrica, o consumo de energia vai crescer demais e a minha responsabilidade de dar a sustentabilidade de energia elétrica vai aumentar mais ainda”.