22/05/2017 09:28 - Política
22/05/2017 09:28 - Política
O Plenário começa a semana com várias medidas provisórias em pauta. Duas delas estavam em discussão quando a sessão da última quarta-feira foi interrompida. O presidente Michel Temer teria sido gravado dando aval a pagamentos ilícitos ao ex-deputado Eduardo Cunha. A interrupção veio em meio ao debate da proposta que torna obrigatória a transferência de recursos do Fundo Penitenciário diretamente para estados e municípios. Agora, falta analisar as sugestões de mudanças, os destaques. A outra proposta era a de regularização de terras urbanas e na Amazônia. O deputado Izalci Lucas, do PSDB do Distrito Federal, estava no Plenário negociando a medida:
"Nós chegamos inclusive a trabalhar um acordo com a oposição. Então estava tudo pronto para ser votado...e acabou que foi cancelada a reunião e a gente não pode votar. Espero que semana que vem a gente possa votar. Até quarta feira é o prazo que nós temos para votar para mandar para o Senado"
Existe um acordo entre a Câmara e o Senado, que dá um prazo de pelo menos uma semana para que os senadores analisem as medidas provisórias. Seguindo o acordo, 10 delas correm o risco de ultrapassar esse limite na Câmara. Se depender da oposição, isso vai acontecer. O deputado Weverton Rocha, do PDT do Maranhão, cobra primeiro a discussão de eleições diretas:
"No Plenário não vamos admitir que nada aconteça, que nada ande antes de tratar esta pauta, que é a mais importante e é a que todos esperam."
Do outro lado, o deputado Carlos Marun, do PMDB do Mato Grosso do Sul, pede à base de apoio do governo um voto de confiança:
"As pessoas conviveram, os ministros conviveram com o presidente, sabe da forma honesta com que ele toca o governo, então, nós queremos que esses partidos tenham nesse momento serenidade e deem ao presidente esse crédito de confiança."
Entra na cena política um novo elemento: o imponderável. Quem explica é o deputado Arnaldo Jordy, do PPS do Pará:
"A imprevisibilidade é a palavra de ordem aqui. A cada semana, por conta de um fato novo, a ordinariedade pode mudar, a conjuntura está muito dinâmica."
Essa realidade que muda tão rápido pode mexer também com o Plenário.
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