26/07/2016 17:02 - Economia
26/07/2016 17:02 - Economia
Presidente da Câmara diz que é possível aprovar no plenário, até o final de agosto, a renegociação da dívida dos estados e o fim da exclusividade da Petrobras na exploração do pré-sal.
Rodrigo Maia vai discutir estes e outros temas econômicos nesta quarta-feira, em reunião com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.
Maia comentou a afirmação de Meirelles, de que haverá aumento de impostos caso o teto de gastos para o governo não seja aprovado pelo Legislativo.
"Isso é uma boa notícia. Como a gente vai aprovar, se Deus quiser, a PEC do teto de gastos, a gente não vai passar pela dificuldade de ter que tratar de aumento de imposto aqui."
Para o presidente da Câmara, Henrique Meirelles não colocou o Congresso Nacional contra a parede.
"O ministro não colocou ninguém contra a parede. Ele falou um dado da realidade. O Estado brasileiro tem necessidade de não apenas controlar gastos como reduzir gastos do estado como um todo - municípios, estados e União. Se nós fizermos isso, eu acho que o problema está resolvido. É simples! Não é difícil. Se não fizermos isso, acho que a situação do Brasil vai ficar muito ruim. Porque alguns indicadores importantes, como a relação dívida/PIB, vão sair de controle. E aí a inflação, taxa de juros maior, desemprego maior... Então, a gente tem de escolher. E acho que a Câmara pode e deve colaborar e participar deste esforço."
Rodrigo Maia prega a reforma do estado brasileiro para se chegar ao déficit zero.
"Todos têm responsabilidade sobre a superação da crise no Brasil. Nós temos um déficit de 150 bilhões que pode ser crescente. Então, algo tem de ser feito. Nós temos que decidir. Ou nós vamos aumentar imposto, que eu acho que não resolve. A sociedade já está muito endividada, as famílias e as empresas. Ou nós vamos reformar o estado. Nós temos de escolher qual é o caminho. Não tem milagre! A conta é muito simples. Ou você vai resolver por um lado, ou vai resolver por outro. Por isso que eu tenho defendido sempre que a gente precisa reformar o estado brasileiro. A gente precisa garantir, no médio prazo, um déficit primário zero."
O presidente da Câmara acredita que será possível aprovar a proposta do teto de gastos, em plenário, até o final deste ano, se houver unidade e boa vontade da base governista.
Use esse formulário para comunicar erros ou fazer sugestões sobre o novo portal da Câmara dos Deputados. Para qualquer outro assunto, utilize o Fale Conosco.
Sua mensagem foi enviada.