Política e Administração Pública

Reformas política e previdenciária estão na pauta do PSD em 2015

05/02/2015 - 14:55  

TV CÂMARA
ROGERIO ROSSO
Rogério Rosso: taxas cobradas do povo brasileiro e das empresas são muito elevadas.

Em seu primeiro mandato efetivo como deputado federal, o novo líder do PSD, Rogério Rosso (DF), destaca o crescimento do País como bandeira do partido em 2015. Integrante da base aliada do governo, o PSD, segundo o parlamentar, entende a necessidade dos ajustes econômicos propostos pelo Executivo. No entanto, defende também os investimentos, os projetos estruturantes e a qualidade dos serviços públicos.

Para isso, figuram na pauta de interesse da legenda uma série de reformas, como a política, a tributária e a previdenciária. “São muitas as alterações necessárias para que o Brasil possa trilhar a retomada da pujança nacional”, avalia o líder.

Natural do Rio de Janeiro, Rogério Rosso tem 46 anos, é advogado e músico. Com parte da carreira trilhada no setor automotivo, entrou para a política em 2005, quando se filiou ao PMDB. No currículo, acumula cargos no governo do Distrito Federal, unidade da Federação que governou em 2010. Atualmente, é presidente regional do PSD no DF, partido ao qual se filiou em 2011.

Rogério Rosso assume a liderança em substituição ao deputado Moreira Mendes (RO).

Leia abaixo a entrevista concedida pelo novo líder à TV Câmara.

Quais são as perspectivas do partido para 2015?
Curiosamente, nós estamos iniciando a legislatura de número 55 no ano que Brasília completa 55 anos, e o número do PSD é 55. O partido elegeu 36 deputados em sua bancada, de todas as regiões do Brasil, o que nos dá realmente muita alegria. A bancada tem consciência dos seus desafios, dos desafios do Brasil e desta Casa, na proteção dos interesses do povo brasileiro e, acima de tudo, na retomada do desenvolvimento e do crescimento econômico e social. Portanto, é com muita alegria e esperança que o PSD entende que essa nova legislatura precisa de uma agenda propositiva para o Brasil.

O PSD compõe a base do governo. Como deve ser a relação do partido com o Executivo ao longo do ano, mais especificamente falando em medidas de austeridade fiscal?
O PSD encara com muita responsabilidade esse papel e com muito equilíbrio. O partido entende que, do ponto de vista macroeconômico, vários ajustes e medidas precisam ser tomados. Mas também compreende que é importante preservar investimentos, projetos estruturantes, direitos e, acima de tudo, que a qualidade dos serviços públicos oferecidos ao cidadão seja conservada. O PSD entende o momento delicado da economia brasileira, porém, ao mesmo tempo, vai apoiar que as reformas tão importantes e necessárias sejam a pauta da Câmara dos Deputados.

Falando de proposição legislativa, o que seria prioridade para o PSD em 2015?
O PSD avalia que as taxas cobradas do povo brasileiro e das empresas são muito elevadas. Há que de pensar com urgência em uma reforma tributária que dê privilégio à produção, à geração de emprego, de oportunidades, para que o governo realmente foque em melhor eficiência de gestão, redução de desperdício e dos gastos e aumento dos investimentos. São reformas como a tributária, a política, a previdenciária, a dos nossos códigos – o Código Penal, o Código Civil. São muitas as alterações necessárias para que o Brasil possa trilhar a retomada da pujança nacional que nós temos, mas que precisamos, aqui nesta Casa, criar as ferramentas necessárias para o Brasil, a passos largos, crescer.

Reportagem – Noéli Nobre
Edição – Marcelo Oliveira

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