Custo da corrupção no Brasil chega a R$ 85 bilhões por ano
De acordo com o deputado mexicano Zermeño Infante, a GOPAC não tem cor partidária e sua principal missão é trabalhar pelo aperfeiçoamento dos mecanismos e práticas de combate à corrupção. O diretor-executivo para a América Latina do mecanismo, Fernando Noriega, destacou que a filiação ao GOPAC é individual. "Trata-se de um compromisso pessoal daqueles que decidiram lutar de forma permanente contra a corrupção", explicou o mexicano. Ele lembrou ainda que a impunidade é o principal combustível que alimenta este flagelo. "Enquanto não se coloca na prisão os corruptos sempre haverá gente disposta a desviar e roubar recursos públicos", afirmou. Segundo Mendes Thame, "a corrupção é o principal entrave para o pleno desenvolvimento do país". Frente Parlamentar Francisco Praciano (PT-AM), eleito 1º Secretário da GOPAC e coordenador da Frente Parlamentar de Combate à Corrupção, lamentou o desinteresse do meio político pelo tema e defendeu um pacto pela moralidade com o fim das indicações políticas nos tribunais de contas, por exemplo. "Estou numa Casa que não quer combater a corrupção. Instalar e fazer funcionar a GOPAC é um desafio numa instituição que não gosta do tema", explicou. Também participaram da instalação da GOPAC Brasil, o professor da Unicamp, Roberto Romano, e os deputados Osmar Serraglio (PMDB-PR), Rosane Ferreira (PV-PR), e Efraim Filho (DEM-PB).
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