Congresso Nacional será iluminado de amarelo para lembrar Dia Mundial de Luta Contra Hepatites Virais
O Congresso Nacional será iluminado de amarelo entre os dias 27 e 31 de julho para lembrar o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais, celebrado em 28 de julho. A data foi instituída em 2010 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e tem como objetivo chamar atenção para o tema e aumentar a conscientização da sociedade.
A Câmara também vai participar de ações voltadas ao esclarecimento da população sobre os aspectos que envolvem as hepatites virais. Entre 28 de julho e 7 de agosto, nos dias úteis, haverá distribuição de folhetos informativos em estande montado no Espaço Mário Covas pelo Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), do Ministério da Saúde. Quem passar pelo local, será alertado para a importância do diagnóstico precoce, da vacinação e do tratamento dessas doenças.
As hepatites virais são doenças infecciosas que afetam o fígado e são classificadas por letras do alfabeto: A, B, C, D e E. Não costumam apresentar sintomas, mas, quando aparecem, os mais comuns são cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.
Os vírus que causam as hepatites diferem muito entre si, com evolução e tratamentos específicos. No Brasil, as hepatites virais mais comuns são a A, B e C. Para as duas primeiras, há vacinas disponíveis na rede pública. Não há vacina para a hepatite C.
As formas de contágio também variam. A hepatite A é transmitida pelo contato com pessoas doentes ou por meio de água ou alimentos contaminados pelo vírus. Já as hepatites B e C são transmitidas por contato sexual ou contato com o sangue contaminado.
Estimativas do Ministério da Saúde indicam que milhões de brasileiros são portadores do vírus B ou C sem que tenham conhecimento. As duas variações da doença podem evoluir para danos graves ao fígado, como cirrose e câncer.
Os testes para detecção das hepatites virais estão disponíveis na rede pública, que também oferece tratamento gratuito para a doença.