A cúpula da Câmara dos Deputados será iluminada de amarelo nesta terça-feira (28) em apoio à campanha Julho Amarelo e em celebração ao Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais (28/07). A campanha foi instituída pela Lei 13.802/2019 para reforçar ações de vigilância, precaução e controle dessas enfermidades. A atual iluminação na cor verde, em apoio à campanha de conscientização para prevenção da Covid-19, retorna na quarta-feira (29).

As hepatites virais são doenças que atacam principalmente o fígado e, inicialmente, apresentam poucos sintomas, sendo chamadas de enfermidades “silenciosas”. Quando não diagnosticadas, as hepatites virais podem acarretar complicações das formas agudas e crônicas, muitas vezes levando à cirrose ou ao câncer de fígado.

Os sintomas mais comuns das hepatites virais são náusea, febre, falta de apetite, cansaço, diarreia e icterícia (coloração amarela da pele e nos olhos). O período de incubação do vírus em uma pessoa varia de 15 a 45 dias.

De acordo com a Secretaria de Saúde do Ministério da Saúde, no Brasil, as hepatites mais comuns são acometidas pelos vírus A, B, C ou D, e suas formas de transmissão são variadas. A hepatite A é transmitida de pessoa para pessoa quando os alimentos ou a água estão contaminados por fezes contendo o vírus. A hepatite B é uma doença sexualmente transmissível, mas também pode ser disseminada por compartilhamento de utensílios e objetos contaminados (seringas, agulhas, itens de higiene pessoal, transfusão). A transmissão da hepatite C ocorre principalmente pelo sangue, mas também pode haver contágio de maneira semelhante às da hepatite B. Já o vírus causador da hepatite D é considerado um “satélite” e só acomete pessoas que já estão infectadas também pelo vírus da hepatite B. Sua transmissão é igual à das hepatites B e C, e no Brasil costuma aparecer mais na região amazônica.