O Congresso Nacional será iluminado de rosa hoje (27/11) e amanhã em referência ao Dia Nacional de Luta contra o Câncer de Mama – comemorado em 27 de novembro –, o tipo que mais atinge as mulheres no Brasil, superado apenas pelo câncer de pele não melanoma.

Dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) estimam que, em 2025, mais de 73 mil novos casos surgirão no país. Em 2018, mais de 18 mil mulheres morreram por causa da doença. Prevenção, diagnóstico precoce e tratamento adequado são as armas mais eficazes para impedir o avanço da enfermidade entre a população.  

Fatores

O câncer de mama pode ser causado por diversos fatores. A idade é um deles. A herança genética responde por até 10% do total de casos. Obesidade após a menopausa, sedentarismo, consumo de bebidas alcoólicas, exposição aos raios X, uso de contraceptivos hormonais e reposição hormonal após a menopausa também estão entre os fatores de risco.

A enfermidade pode apresentar sinais e sintomas que permitem seu diagnóstico ainda nas fases iniciais: aparecimento de nódulos nos seios, nas axilas ou no pescoço, alterações nos mamilos e na pele das mamas e perda espontânea de líquido pelos mamilos.

Diagnóstico:

Sinais ou sintomas devem ser investigados por meio do exame clínico das mamas ou exames de imagem, como mamografia, ultrassonografia ou ressonância magnética, a fim de confirmar ou não a existência da malignidade. A definição do diagnóstico, porém, se dá por meio da biópsia, ou seja, da análise em laboratório de um fragmento suspeito extraído da paciente.

Se confirmado, o tratamento do câncer varia de acordo com o estágio da doença e do tipo de tumor. Pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e terapia biológica.