O Palácio do Congresso Nacional será iluminado de amarelo no sábado (27) e no domingo (28) em homenagem ao Dia Mundial de Luta Contra Hepatites Virais, celebrado em 28 de julho.

O Dia Mundial das Hepatites Virais foi criado em 2010 pela Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, a Lei nº 13.802/2019 instituiu o Julho Amarelo, quando são realizadas ações ligadas à luta contra as hepatites virais.

Saúde pública

Segundo o Ministério da Saúde, as hepatites virais são um sério problema de saúde pública no Brasil e no mundo. É uma infecção que atinge o fígado, causando alterações leves, moderadas ou graves. Na maioria das vezes não apresentam sintomas. Mas, quando presentes, podem se manifestar como cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.

No Brasil, as hepatites virais mais comuns são causadas pelos vírus A, B e C. Existem ainda, com menor frequência, os vírus da hepatite D (mais comum na Região Norte) e da hepatite E, que é menos comum no país e mais presente na África e na Ásia.

As hepatites B e C, em especial, são doenças silenciosas e perigosas. Elas evoluem para cirrose, câncer ou insuficiência hepática e podem levar à morte. Compartilhamento de objetos de manicure ou de lâminas de barbear, confecção de tatuagens ou piercings em locais inseguros, relações sexuais desprotegidas ou procedimentos de saúde invasivos, realizados sem os devidos cuidados, podem ser fontes de transmissão.

A vacinação contra a hepatite B é a melhor forma de prevenção, e está disponível para todos no Sistema Único de Saúde (SUS). Já a hepatite C tem cura. O teste e o tratamento também estão disponíveis no SUS para qualquer cidadão.