25/11/2013 Comissão de Direitos Humanos da Câmara debate amanhã situação de emergências médicas

A Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados realiza amanhã (26) o seminário “Caos no Atendimento de Urgência/Emergência no Brasil”. Na programação estão previstos dois painéis, com os temas “Quais as causas” e “Quais as soluções”, que contarão com palestrantes dos conselhos federais de Enfermagem e de Medicina, da Associação Médica Brasileira, da Federação dos Médicos, do Conselho Nacional de Saúde e do Ministério da Saúde, entre outras entidades. O evento será aberto ao público e ocorrerá no auditório Nereu Ramos,  das 14h às 19h.

Diagnóstico

No evento, será apresentado um diagnóstico do grupo de trabalho que verificou a situação do setor no País. O grupo visitou os principais hospitais públicos dos estados da Bahia, de Mato Grosso, do Pará, do Rio de Janeiro, do Rio Grande do Sul e de Rondônia e também do Distrito Federal. Dirigentes de entidades e organizações de saúde acompanharam as vistorias, assim como representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), do Ministério Público e da imprensa.

Durante as vistorias, a comitiva encontrou nos hospitais pacientes sem a atenção necessária, superlotação, insuficiência de profissionais, falta de medicamentos, banheiros sujos e usuários internados há dias sem perspectiva de atendimento.

O relatório sobre as visitas será debatido no seminário, com o objetivo de propor soluções e melhorias para as emergências médicas. O documento será assinado por todas as entidades e instituições participantes do grupo de trabalho e será formalmente entregue aos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado e ao Conselho Nacional de Justiça, à Procuradoria-Geral do Ministério Público Federal e ao Ministério da Saúde.

Caos

Para o coordenador do grupo, deputado Arnaldo Jordy (PPS-PA), a situação das emergências médicas é de “verdadeiro caos” em muitos estados. “O que nós observamos no Brasil inteiro é que há uma demanda reprimida, devido à insuficiência de profissionais e à carga de trabalho. Nós precisamos pedir a reforma do SUS”, declarou Jordy.