A Câmara dos Deputados será iluminada de verde a partir de amanhã (25/5) em homenagem ao Dia Mundial da Pessoa com Esquizofrenia, celebrado em 24 de maio. O objetivo das ações em torno da data é contribuir para reduzir a desinformação e o estigma sobre as pessoas que vivem com o transtorno e divulgar formas de diagnóstico e tratamento adequado, a fim de oferecer uma vida digna ao paciente.

A esquizofrenia é caracterizada pela dissociação entre o real e o imaginário. São alucinações, que constituem alterações da percepção, como “ouvir vozes” e ter visões e sensações não compartilhadas por outras pessoas, mas que para o paciente parecem reais. Essas alucinações podem impactar no comportamento e na rotina da pessoa, dificultando as relações e a vida social.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a esquizofrenia é a terceira causa de perda da qualidade de vida entre os 15 e 44 anos no mundo. Cerca de 1,6 milhão de brasileiros vivem com o transtorno.

O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento para a esquizofrenia nos cerca de 2,7 mil centros de atenção psicossocial (Caps), onde as pessoas são acolhidas e encaminhadas para tratamento.

Nova era

O Dia Mundial da Pessoa com Esquizofrenia foi estabelecido em homenagem ao médico francês Philippe Pinel, que, em 24 de maio de 1793, ao ser empossado chefe de um sanatório de homens em Paris – e contrariando o entendimento daquele tempo –, removeu as algemas dos pacientes que ficavam presos às paredes da instituição. O ato marcou uma nova era no tratamento psiquiátrico.