22/10/20 - Câmara apresenta projeto que simplifica acompanhamento das votações do Plenário

Evento será transmitido nesta sexta (23) no canal do LABHacker no YouTube, a partir das 15h
A Câmara dos Deputados apresenta, nesta sexta-feira (23), a partir das 15h, o “Plenário Fácil”, projeto criado pelo Laboratório Hacker (LABHacker) para simplificar o acompanhamento das votações do Plenário da Casa. O protótipo foi desenvolvido com foco na experiência do usuário. O evento será transmitido no canal do LABHacker no YouTube e aberto a participações pelo chat, que serão lidas durante o bate-papo.
 
No novo modelo, os interessados poderão optar por acompanhar o andamento dos trabalhos do Plenário em ordem cronológica, com uma linha do tempo. Nela, serão incluídos diferentes formatos de conteúdos: texto, áudio, fotografia, vídeo, resultados de votação, etc. De uma maneira bem didática e com linguagem simples, serão aproveitados todos os materiais produzidos pelos profissionais de comunicação da Câmara e as informações divulgadas pelos técnicos que cuidam do processo legislativo.
 
Para chegar ao protótipo, o LABHacker trabalhou em uma solução por meio de uma metodologia chamada design sprint, mapeou conteúdos e processos de trabalho, e desenvolveu um dashboard para gerenciar a publicação da nova página. Uma solução tecnológica produzida em código aberto poderá ser adaptada para diversas coberturas em todas as esferas do Poder Legislativo: federal, estadual e municipal.
 
Durante a apresentação do “Plenário Fácil”, será explicado como esse novo serviço pode ser integrado ao portal da Câmara, incluindo informações em tempo real sobre cada uma das propostas discutidas e votadas pelo Plenário, além dos processos relacionados à experiência do usuário que foram adotados para o projeto; as etapas de pesquisa, criação e teste; e o desenho da interface.  
 
Planejamento aberto
 
A identificação da necessidade de simplificar o acompanhamento das votações do Plenário surgiu durante o processo de planejamento colaborativo "Nós do LAB", que começou em junho de 2019 e contou com a participação da sociedade civil organizada, especialistas, acadêmicos, servidores da Câmara e do Senado, e de outros órgãos públicos, além de parlamentares. Na ocasião, um dos problemas mais apontados pelos participantes era a dificuldade de acompanhamento e compreensão da linguagem dessas votações.