21/10/2014 - Maratona hacker de gênero e cidadania seleciona 22 projetos sobre políticas públicas para a área e violência contra a mulher
O Hackathon de Gênero e Cidadania selecionou 22 projetos ligados ao tema para participar do evento, que ocorrerá na Câmara dos Deputados entre 24 e 28 de novembro. Esta segunda edição do Hackathon – que é uma maratona hacker – contou com 165 inscritos de todo o país e 75 propostas de aplicativos sobre os temas “Violência contra a mulher” e “Políticas públicas de gênero e cidadania”. Organizado pelo Laboratório Hacker da Câmara e pela Secretaria da Mulher, o evento conta com patrocínio do Banco Mundial.
Os 50 participantes selecionados para o Hackathon de Gênero e Cidadania virão a Brasília para desenvolver os 22 projetos e interagir com parlamentares e servidores da Câmara. Ao fim da maratona, os projetos serão avaliados nos quesitos interesse público, criatividade, inovação e qualidade técnica. Os autores dos dois projetos vencedores serão premiados com passagem e hospedagem para participar de um encontro sobre projetos de Democracia Digital na sede do Banco Mundial, em Washington (EUA).
Participação feminina
Na segunda edição da maratona hacker da Câmara dos Deputados, destaca-se a expressiva participação feminina nas equipes selecionadas. Dos 50 participantes, 25 são mulheres, um número muito superior ao da edição passada, quando apenas três mulheres participaram do evento.
Dos 22 projetos selecionados, 13 propõem aplicativos para “Políticas públicas de gênero e cidadania”. As propostas tratam de questões como: visualização de dados sobre a participação feminina na política; análise de informações sobre a relação entre gênero dos candidatos e financiamento de campanhas; divulgação e mapeamento de pesquisas e projetos de tecnologia liderados por mulheres; visualização e análise das decisões dos parlamentares em proposições sobre políticas de gênero
Os nove projetos restantes dedicam-se ao tema “Violência contra a mulher”. Entre as propostas, destacam-se aquelas relacionadas ao mapeamento das modalidades de violência sofridas pelas mulheres no país; à criação de ferramentas móveis para denúncia de violência contra mulheres, transgêneros e transexuais; e ao desenvolvimento de aplicativos móveis que oferecem informação, segurança e suporte a mulheres vítimas de agressão.