O Congresso Nacional fica iluminado nas cores azul e amarelo, de 21 a 24 de março, em alusão ao Dia Internacional da Síndrome de Down, comemorado nesta segunda (21). A data, reconhecida oficialmente pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2012, envolve campanhas de conscientização sobre a síndrome e ações para reduzir preconceitos. O tema deste ano é a inclusão social total de pessoas com Down.

A Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down estima que, no Brasil, a condição genética ocorra em 1 a cada 700 nascidos vivos, o que representa cerca de 270 mil pessoas no País. No mundo, a incidência estimada é de 1 em 1 mil nascidos vivos.

A síndrome não é uma doença e, sim, uma condição genética. É causada pela presença de três cromossomos 21 em todas ou na maior parte das células de um indivíduo. As pessoas com Down apresentam características como olhos oblíquos, rosto arredondado e mãos menores.

O desenvolvimento dos indivíduos está intimamente relacionado aos estímulos e aos incentivos que recebem e à carga genética herdada de seus pais, como qualquer pessoa. De acordo com o Ministério da Saúde, o acompanhamento médico de pessoas com a síndrome, especialmente nos primeiros anos de vida, é fundamental para identificar precocemente problemas de saúde, como anormalidades cardiovasculares, gastrointestinais, endócrinas, auditivas e visuais, que podem estar associados à condição genética.