20/12/23 - Iluminação vermelha do Congresso integra ações de campanha de prevenção ao HIV/Aids

O Congresso volta a ficar iluminado de vermelho, até o dia 30 de dezembro, como parte das ações da campanha nacional de prevenção ao HIV/Aids - o Dezembro Vermelho. As iniciativas têm o objetivo de gerar mobilização nacional na luta contra a doença e outras ISTs, além de conscientizar a população sobre a importância da prevenção e da proteção dos direitos de pessoas infectadas com o HIV, ainda vítimas de preconceito social.

Aids

A Aids é uma doença causada pela infecção do Vírus da Imunodeficiência Humana (da sigla em inglês HIV). Esse vírus, do tipo retrovírus, ataca o sistema imunológico, que é o responsável por defender o organismo de doenças.

As pessoas contaminadas pelo vírus HIV são consideradas soropositivas, mas podem ou não desenvolver a Aids. Qualquer pessoa soropositiva, com carga viral detectável, pode transmitir o vírus e, por isto, a prevenção é fundamental. A transmissão pode ocorrer por meio de relações sexuais desprotegidas; pelo compartilhamento de seringas contaminadas; ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação, quando não são adotadas as devidas medidas de prevenção.

Prevenção

O uso do preservativo (masculino ou feminino) em todas as relações sexuais é o método mais eficaz para evitar a transmissão das ISTs, do HIV/Aids e das hepatites virais B e C. Outras medidas importantes de prevenção são a testagem regular e o tratamento ou controle medicamentoso das infecções.

No caso do HIV/Aids, outro método preventivo adotado pela rede pública de saúde é a profilaxia pré-exposição ao HIV (PREP), que consiste na ingestão diária de um comprimido que permite ao organismo estar preparado para enfrentar um possível contato com o HIV. Esse método de prevenção é destinado, preferencialmente, para trabalhadores do sexo ou pessoas que habitualmente tenham relações sexuais desprotegidas.

Há ainda a profilaxia pós-exposição de risco (PEP), que é uma medida de prevenção de urgência para ser utilizada em situação de risco à infecção pelo HIV, hepatite B e outras infecções sexualmente transmissíveis (IST). É usada, normalmente, em casos de violência sexual; relação sexual desprotegida (sem o uso de camisinha ou com seu rompimento); e acidente ocupacional (com instrumentos perfurocortantes ou contato direto com material biológico).