20/04/23 - Iluminação azul no Congresso alerta para a insuficiência adrenal
O Congresso Nacional fica iluminado de azul no domingo (23) a fim de conscientizar a população sobre a insuficiência adrenal (IA), uma condição clínica caracterizada pela falência da glândula adrenal na produção do hormônio cortisol. O cortisol desempenha várias funções no organismo, interferindo no metabolismo, na pressão arterial e nos processos inflamatórios. Por isso, a insuficiência adrenal é uma condição grave e potencialmente fatal.
O mês de abril foi o escolhido para alertar sobre a doença devido ao nascimento do médico britânico Thomas Addison, descobridor da enfermidade. A insuficiência adrenal pode ocorrer de forma aguda ou crônica, dependendo da velocidade da perda da produção hormonal.
Por ser uma doença rara, é importante conscientizar a população para a prevenção e o diagnóstico precoce com o objetivo de ajudar no tratamento e retardar o avanço da enfermidade.
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico da IA ocorre, frequentemente, durante uma crise aguda, chamada crise addisoniana, gerada pela repentina falha na produção de esteroides adrenais (cortisol e aldosterona). A forma crônica pode ser inespecífica, dificultando o diagnóstico da doença.
Nos casos agudos, os sintomas clínicos são fadiga, perda de peso, náuseas, vômitos, dor abdominal, dores articulares e musculares, hiponatremia (baixa concentração de sódio no sangue). Exames laboratoriais e de imagem ajudam a diagnosticar a doença. O tratamento da insuficiência adrenal é feito com medicamentos, com o principal objetivo de suprir a deficiência dos hormônios.