O prédio do Congresso Nacional recebe, nesta terça-feira (17), das 19h às 21h, a projeção das cores vermelha, laranja, amarela, verde, azul e roxa, representativas da bandeira LGBTQIA+, em alusão ao Dia Internacional de Combate à LGBTIfobia. O termo se refere à discriminação baseada em orientação sexual e identidade de gênero.

A data marca a retirada da homossexualidade da lista internacional de distúrbios mentais pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em 17 de maio de 1990. Até então, uma série de países tratava homossexuais como pessoas com desvios patológicos mentais, permitindo preconceitos e violações como terapias de reversão. O objetivo das ações em torno da data é alertar tanto para as conquistas já alcançadas quanto para as barreiras que ainda precisam ser superadas para que a comunidade LGBTQIA+ alcance o direito à igualdade.

O Brasil é o país que mais mata pessoas trans e travestis em todo o mundo. Relatório da Transgender Europe (TGEU), que monitora dados de instituições trans e LGBTQIA+, aponta que, de outubro de 2020 a setembro de 2021, foram registrados 375 assassinatos, sendo 125 mortes no Brasil, seguido pelo México, com 65, e pelos Estados Unidos, com 53.