O Congresso Nacional será iluminado de verde nestas terça (17) e quarta (18) como parte das ações da Campanha de Conscientização sobre Asfixia Perinatal. A iluminação também fará referência ao Dia Nacional de Conscientização sobre as Distrofias Musculares, celebrado em 17 de setembro.

Asfixia

Segundo informações do Ministério da Saúde, a asfixia perinatal acontece quando o bebê fica sem oxigenação no momento próximo ao nascimento – antes, durante ou logo depois do parto. Estima-se que, no Brasil, aproximadamente 20 mil crianças nasçam por ano com falta de oxigenação no cérebro.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera a asfixia perinatal a terceira causa de morte neonatal, o que corresponde a 23% dos óbitos de recém-nascidos no mundo. De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), cerca de 10% dos recém-nascidos e mais de 60% dos prematuros precisam de ventilação pulmonar na sala de parto para restabelecer a respiração.

Entre as sequelas neurológicas e déficits que podem surgir como consequência desse problema estão paralisia cerebral, deficiência cognitiva, cegueira e surdez.

Distrofia

As distrofias musculares (DM) são raras e formam um grupo de doenças genéticas que se caracterizam por degeneração progressiva do tecido muscular. Há mais de trinta formas diferentes de DM, algumas mais benignas e outras mais graves, atingindo crianças e adultos de ambos os sexos. Todas comprometem a musculatura estriada, ou seja, a responsável pelo movimento.

 Atualmente, não há uma terapia curativa para as distrofias musculares. No entanto, o tratamento multidisciplinar adequado – com a fisioterapia entre os principais tratamentos –, o diagnóstico correto e as novas terapias têm se mostrado eficazes na melhoria da qualidade e da expectativa de vida das pessoas com diagnóstico de DM.