16/04/25 - Congresso será iluminado de vermelho pelo Dia Mundial da Hemofilia

A fachada do Congresso Nacional será iluminada de vermelho hoje (16/4) e amanhã em homenagem ao Dia Mundial da Hemofilia, celebrado em 17 de abril. O objetivo da campanha é conscientizar a sociedade e difundir informações sobre essa doença genético-hereditária.

A hemofilia é caracterizada pela falta de capacidade do corpo de coagular o sangue. Pessoas com a doença não produzem plaquetas suficientes para interromper hemorragias e sangramentos, o que prejudica a cicatrização de ferimentos.

Sintomas

Os episódios de sangramento podem ocorrer logo no primeiro ano de vida do paciente sob a forma de equimoses (manchas roxas), que se tornam mais evidentes quando a criança começa a andar e a cair.

Nos quadros leves, o sangramento ocorre em situações como cirurgias, extração de dentes e traumas. Nos quadros graves e moderados, os sangramentos repetem-se espontaneamente. Em geral, são hemorragias intramusculares e intra-articulares, que primeiro desgastam as cartilagens e depois provocam lesões ósseas.

Tratamento

Segundo dados do Ministério da Saúde, o Brasil é o quarto país do mundo em número de casos, com 13.895 pessoas registradas com hemofilia em 2024. A enfermidade acomete os homens na grande maioria dos casos.

O tratamento das hemofilias é feito quase que exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), e consiste na reposição do fator anti-hemofílico. Os hemocentros distribuem gratuitamente a medicação, que é fornecida pelo ministério. O paciente e seus cuidadores devem ser treinados para fazer a aplicação do fator em casa. Quanto mais precoce o início do tratamento, menores serão as sequelas da doença.