O Congresso Nacional está iluminado de vermelho e verde nesta terça-feira (12/4) em alusão ao Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson, celebrado em 11 de abril. O objetivo da data é estimular a informação sobre a doença, especialmente em relação ao tratamento e às dificuldades enfrentadas pelos pacientes.

Descoberta há 201 anos, a enfermidade já é considerada a segunda doença neurodegenerativa progressiva mais frequente no mundo, atrás apenas do Alzheimer. O Parkinson é crônico e progressivo, afetando funções primordiais do corpo, como os movimentos e o equilíbrio. Causa lentidão na mobilidade, tremores e diminuição dos reflexos, além de efeitos como depressão e alteração do sono, entre outros. As causas exatas da doença ainda são desconhecidas pela medicina.

O diagnóstico é feito por meio de análise do histórico do paciente e avaliação neurológica, que observa sinais como lentidão e redução dos movimentos, rigidez nos membros, tremores e problemas de postura.

A doença é tratável com medicações e implante de eletrodo ou de gerador de impulsos, em casos mais graves. Os medicamentos repõem parcialmente a dopamina − substância química que ajuda na transmissão de mensagens entre as células nervosas − e melhoram os sintomas da doença. Tanto os remédios quanto as cirurgias de implante estão disponíveis no SUS.