Os prédios do Congresso ficam iluminados de verde no sábado (12) e de branco no domingo (13) pelo Dia Mundial da Saúde Mental, celebrado em 10 de outubro.

A campanha visa aumentar a conscientização e impulsionar ações que promovam a saúde mental como um direito humano universal. A ideia é conscientizar a sociedade de que o fato de uma pessoa ter um problema dessa natureza não deve ser motivo para privá-la dos seus direitos humanos ou para excluí-la das decisões sobre a sua própria saúde.

Uma em cada oito pessoas no mundo vive com problemas de saúde mental, o que pode afetar a saúde física, o bem-estar, a forma como o indivíduo se relaciona com os outros e os seus meios de subsistência.

Política nacional
No Brasil, a Política Nacional de Saúde Mental é coordenada pelo Ministério da Saúde, e compreende a assistência a pessoas com depressão, ansiedade, esquizofrenia, transtorno afetivo bipolar, transtorno obsessivo-compulsivo, entre outros; além de pessoas com quadro de uso nocivo e dependência de substâncias psicoativas, como álcool, cocaína, crack e outras drogas.

O acolhimento dessas pessoas e seus familiares é fundamental para o alívio do sofrimento e o planejamento de intervenções medicamentosas e terapêuticas, se necessárias. Os indivíduos em crise podem ser atendidos gratuitamente nas unidades da Rede de Atenção Psicossocial.

Nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) o paciente recebe atendimento próximo da família, com assistência multiprofissional e cuidado terapêutico conforme seu quadro de saúde. Algumas unidades oferecem acolhimento noturno e cuidado contínuo, conforme a gravidade do caso.