A Câmara dos Deputados será iluminada de roxo nesta segunda-feira (7) como parte das ações de conscientização sobre a Síndrome de Rett — campanha conhecida como Outubro Roxo.

A doença é uma desordem neurológica rara que afeta o desenvolvimento e a comunicação. Ela é associada a mutações genéticas e afeta mais meninas, mas também pode atingir meninos. A campanha é desenvolvida pela Associação Brasileira de Síndrome de Rett.  O tema deste ano é “Inclusão e Qualidade de Vida”.

A síndrome tende a afetar o crescimento craniano na primeira infância e levar à perda de movimentos. A incidência é de um caso para cada 10.000 a 20.000 pessoas do sexo feminino.

A pessoa com Rett tem um desenvolvimento normal nos primeiros meses de vida, mas começa a perder habilidades por volta de 18 meses de idade: pode deixar de andar; faz movimentos repetitivos com as mãos e, por isso, deixa de usá-las de maneira funcional; não consegue falar, ou lhe falta comunicação efetiva, se comunicando pelo olhar. Ao longo da vida, pode ser acometida de epilepsia, bruxismo, escoliose, problemas gastrointestinais, hipotonia, distúrbios respiratórios e do sono, entre outras comorbidades.

A Síndrome de Rett não é neurodegenerativa. A qualidade e a expectativa de vida das pessoas afetadas estão diretamente ligadas ao tratamento que recebem. Com terapias adequadas, a vida do paciente pode ser significativamente melhorada.