A Frente Parlamentar do Congresso Nacional em Defesa das Pessoas com Deficiência lançará amanhã (7/5), às 14h, no Hall da Taquigrafia da Câmara dos Deputados, a publicação "Como falar sobre deficiência – um guia para profissionais de comunicação". O texto foi elaborado com base na Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, da Organização das Nações Unidas (ONU), da qual o Brasil é signatário.

O documento esclarece, entre outras questões, que expressões como “pessoa portadora de deficiência”, “pessoa com necessidades especiais”, “pessoa deficiente”, “incapacitado”, “excepcional” e “deficiente”, entre outras, caíram em desuso. O termo adequado, de acordo com a Convenção, é simplesmente “pessoa com deficiência” – extensivo a pessoas que têm qualquer tipo de deficiência, e não só a deficiência física.

“Deve-se evitar tratar as pessoas com deficiência como se elas fossem doentes e precisassem ser curadas”, adverte o texto. “Deficiência não é doença. Como ocorre com as demais pessoas, estar doente não é seu (da pessoa com deficiência) estado permanente”, conclui a publicação.

O manual é uma iniciativa da deputada Rosinha da Adefal (PTdoB-AL), que é cadeirante e preside a frente parlamentar em defesa da categoria. Segundo a deputada, o objetivo da publicação é orientar jornalistas para que evitem termos pejorativos relacionados às pessoas com deficiência.