Sintonia

Daniel Munduruku representa as novas lideranças indígenas. Faz pós-graduação na USP, escreve livros para divulgação da cultura de seu povo, participa de debates, faz palestras, etc. No SINTONIA ele diz que as escolas oferecem uma visão simplória dos índios; lembra que na adolescência ao assistir os faroestes torcia pelos “bandidos” (índios) contra os “mocinhos” (soldados da cavalaria americana); conta que leu “Iracema” de José de Alencar e que o seu povo, o grupo munduruku, era conhecido no norte do país pela belicosidade e por uma característica marcante: eram cortadores de cabeças.