Política e Administração Pública

Poza afirma que guardou contrato que seria usado para chantagear o PT

08/10/2014 - 13:14   •   Atualizado em 08/10/2014 - 13:51

Em seu depoimento à CPMI da Petrobras, Meire Poza afirmou que Enivaldo Quadrado, sócio da corretora Bônus Banval e que seria participante do esquema do doleiro Alberto Youssef, pediu a ela que guardasse um contrato que teria sido usado por ele para chantagear o PT. Quadrado foi condenado no processo do mensalão e cumpre pena alternativa.

“O Enivaldo pediu para eu guardar o contrato. Só soube do teor depois”, afirmou a contadora. Segundo a revista Veja, o contrato de Quadrado teria informação sobre envolvimento de membros do partido com o desvio de R$ 6 milhões da Petrobras.

A contadora disse que buscou, ao longo de três meses, ajuda do diretor do site Opera Mundi, Breno Altman, para ajudar a pagar a multa de R$ 45 mil de Quadrado no processo do mensalão. Em valores atuais, a multa devida seria de cerca de R$ 232 mil.

Segundo Meire, ela foi na casa do jornalista em São Paulo, a pedido de Enivaldo, em maio, junho e julho deste ano. “Em agosto eu não fui porque o Enivaldo passou a receber direto. Era sempre no último dia do mês, o senhor Breno avisava. Ele entregava no portão (de casa), primeiro em pasta, depois em envelope.”

A reunião é realizada no plenário 2, Ala Senador Nilo Coelho, no Senado.

Reportagem - Tiago Miranda
Edição - Rachel Librelon

A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara Notícias'.