Textos Eletrônicos

Participação Política

A participação direta e incisiva nas disputas políticas e o acesso aos cargos decisórios do Estado conformam uma dimensão fundamental do processo de emancipação das mulheres e de construção de uma democracia efetiva no Brasil. Porque as mulheres não ocupam posições de decisão, as decisões são tomadas sem que seja levada em conta sua situação específica; porque são desconsideradas nessas decisões, as condições objetivas permanecem desfavoráveis a sua intervenção sobre a vida nacional. Esse círculo vicioso pode, deve e está sendo substituído por um círculo virtuoso de sentido inverso. Mas ainda há muito por fazer.

 

Direitos, Igualdade e Cidadania

O Estado democrático de direito, consagrado em nossa Constituição Federal, assenta sobre a igualdade entre todas as cidadãs e cidadãos. Igualdade formal, pois não se excluem pessoas ou grupos de pessoas do acesso a quaisquer posições sociais e políticas nem do exercício dos direitos fundamentais. Igualdade material, pois cabe à comunidade garantir a todas e a todos a superação de condições estruturais adversas ao exercício de seus direitos e ao desenvolvimento de sua personalidade. O esforço das mulheres – e da Câmara dos Deputados – para criar condições objetivas favoráveis a sua emancipação frente a uma herança histórica de subordinação faz parte, portanto, do próprio conceito de Estado de direito democrático.

  • BARONI, Clara Maria Lima. Violência contra mulheres, menores, etc. Brasília, Câmara dos Deputados. Consultoria Legislativa, 2001. 9 p. pdf
  • BASTOS, Marcelo Lessa.  Violência doméstica e familiar contra a mulher. Lei Maria da Penha - alguns comentários. Disponível em https://www.prt18.mpt.gov.br/eventos/2007/mulher/anais/artigos/marcelo_lessa.pdf
  • CARVALHO, Luiz Fernando Botelho de. Violência doméstica. Brasília, Câmara dos Deputados. Consultoria Legislativa, 2006. 8 p. pdf
  • VILLELA, Wilza V. LAGO, Tânia. Conquistas e desafios no atendimento das mulheres que sofreram violência sexual.  Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 23(2):471-475, fev, 2007.pdf