Sub-relator da CPI do Tráfico de Armas participará de chat

29/01/2014 13h04

Agência Câmara promove bate-papo virtual sobre o crime organizado nesta quinta-feira (8), às 10h


 O sub-relator de Comunicações nos Presídios da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Tráfico de Armas, deputado Julio Semeghini (PSDB-SP), participará de bate-papo pela internet nesta quinta-feira (8), às 10h. O debate é promovido pela Agência Câmara de Notícias. Qualquer pessoa pode participar. Basta acessar o site www.agencia.camara.gov.br e clicar no ícone do chat.

Criada no ano passado para investigar as organizações criminosas do tráfico de armas atuantes no país, a CPI entrou em evidência há quase um mês, após ataques criminosos comandados pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) em São Paulo. Dois dias antes do início dos ataques, Artur Vinicius Pilastre Silva, ex-prestador de serviços à Câmara por meio de empresa terceirizada, vendeu a gravação de uma reunião reservada a advogados do PCC por R$ 200.

O conteúdo da reunião, que teve a participação de diretores do Departamento de Investigações sobre Crime Organizado (Deic) de São Paulo, teria chegado a criminosos - dentro dos presídios - por meio de uma teleconferência por celular.

Bloqueio de celulares
A CPI vem acompanhando de perto o caso. Os parlamentares analisam, por exemplo, formas de bloquear celulares nas cadeias.

Na semana passada, o assunto foi discutido em audiência pública da sub-relatoria. Participante do debate, o coordenador do Departamento Penitenciário Nacional do Ministério da Justiça, Alexandre Cabana de Queiroz, afirmou que aparelhos de raio X e detectores de metais são mais importantes que bloqueadores de celulares para a segurança dos presídios.

O deputado Julio Semeghini, porém, acredita que, em alguns casos, deva-se lançar mão dos dois sistemas ao mesmo tempo.

Custos
Os parlamentares também mostram-se preocupados com os custos de instalação dos bloqueadores de sinais de radiocomunicações. Em outra audiência pública, o deputado Moroni Torgan informou que o equipamento foi orçado por algumas universidades entre R$ 10 mil e R$ 50 mil.

Por outro lado, o superintendente de Radiofreqüência e Fiscalização da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Edilson Ribeiro dos Santos, estimou o custo para a elaboração do projeto e a instalação do operador de radiofreqüência em até R$ 1 milhão por presídio. O gasto, segundo ele, eqüivale a um bloqueador para todas as operadoras e todas as faixas de freqüência. (Agência Câmara)

Agência Câmara promove bate-papo virtual sobre o crime organizado nesta quinta-feira (8), às 10h

O sub-relator de Comunicações nos Presídios da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Tráfico de Armas, deputado Julio Semeghini (PSDB-SP), participará de bate-papo pela internet nesta quinta-feira (8), às 10h. O debate é promovido pela Agência Câmara de Notícias. Qualquer pessoa pode participar. Basta acessar o site www.agencia.camara.gov.br e clicar no ícone do chat.

Criada no ano passado para investigar as organizações criminosas do tráfico de armas atuantes no país, a CPI entrou em evidência há quase um mês, após ataques criminosos comandados pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) em São Paulo. Dois dias antes do início dos ataques, Artur Vinicius Pilastre Silva, ex-prestador de serviços à Câmara por meio de empresa terceirizada, vendeu a gravação de uma reunião reservada a advogados do PCC por R$ 200.

O conteúdo da reunião, que teve a participação de diretores do Departamento de Investigações sobre Crime Organizado (Deic) de São Paulo, teria chegado a criminosos - dentro dos presídios - por meio de uma teleconferência por celular.

Bloqueio de celulares
A CPI vem acompanhando de perto o caso. Os parlamentares analisam, por exemplo, formas de bloquear celulares nas cadeias.

Na semana passada, o assunto foi discutido em audiência pública da sub-relatoria. Participante do debate, o coordenador do Departamento Penitenciário Nacional do Ministério da Justiça, Alexandre Cabana de Queiroz, afirmou que aparelhos de raio X e detectores de metais são mais importantes que bloqueadores de celulares para a segurança dos presídios.

O deputado Julio Semeghini, porém, acredita que, em alguns casos, deva-se lançar mão dos dois sistemas ao mesmo tempo.

Custos
Os parlamentares também mostram-se preocupados com os custos de instalação dos bloqueadores de sinais de radiocomunicações. Em outra audiência pública, o deputado Moroni Torgan informou que o equipamento foi orçado por algumas universidades entre R$ 10 mil e R$ 50 mil.

Por outro lado, o superintendente de Radiofreqüência e Fiscalização da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Edilson Ribeiro dos Santos, estimou o custo para a elaboração do projeto e a instalação do operador de radiofreqüência em até R$ 1 milhão por presídio. O gasto, segundo ele, eqüivale a um bloqueador para todas as operadoras e todas as faixas de freqüência. (Agência Câmara)

O conteúdo da reunião, que teve a participação de diretores do Departamento de Investigações sobre Crime Organizado (Deic) de São Paulo, teria chegado a criminosos - dentro dos presídios - por meio de uma teleconferência por celular.

Bloqueio de celulares
A CPI vem acompanhando de perto o caso. Os parlamentares analisam, por exemplo, formas de bloquear celulares nas cadeias.

Na semana passada, o assunto foi discutido em audiência pública da sub-relatoria. Participante do debate, o coordenador do Departamento Penitenciário Nacional do Ministério da Justiça, Alexandre Cabana de Queiroz, afirmou que aparelhos de raio X e detectores de metais são mais importantes que bloqueadores de celulares para a segurança dos presídios.

O deputado Julio Semeghini, porém, acredita que, em alguns casos, deva-se lançar mão dos dois sistemas ao mesmo tempo.

Custos
Os parlamentares também mostram-se preocupados com os custos de instalação dos bloqueadores de sinais de radiocomunicações. Em outra audiência pública, o deputado Moroni Torgan informou que o equipamento foi orçado por algumas universidades entre R$ 10 mil e R$ 50 mil.

Por outro lado, o superintendente de Radiofreqüência e Fiscalização da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Edilson Ribeiro dos Santos, estimou o custo para a elaboração do projeto e a instalação do operador de radiofreqüência em até R$ 1 milhão por presídio. O gasto, segundo ele, eqüivale a um bloqueador para todas as operadoras e todas as faixas de freqüência. (Agência Câmara)