Câmara economiza com o uso racional de água e energia
Ações desenvolvidas na Câmara dos Deputados geram economia e ainda incentivam o uso correto de recursos naturais
Economizar água e energia elétrica e ainda proteger o meio ambiente. A Câmara faz isso por meio de várias ações executadas desde 2003, uma maneira de estar alinhada às tendências mundiais de preservação ambiental e utilização racional de água e energia.
Dois órgãos internos foram criados para, entre outras coisas, planejar e executar projetos nessa área: o Núcleo de Gestão Ambiental (EcoCâmara) e o Núcleo de Gestão Eficiente de Sistemas Hidráulicos Prediais, responsável por alterações em procedimentos, arquitetura e engenharia no complexo da Câmara dos Deputados. A primeira providência adotada foi a mudança na rotina de limpeza do espelho d’água da Casa (foto), que gerou uma economia de 36 milhões de litros de água - o equivalente a 80% do total - e uma redução nos gastos em R$ 300 mil por ano.
A limpeza passou a ser realizada por aspiração, procedimento idêntico ao adotado em piscinas. Antes, o lago era esvaziado a cada três meses e a limpeza exigia cinco dias de trabalho de 40 funcionários. Com o novo método, a limpeza passou a ser feita com um equipamento que recicla a água sem a necessidade de jogá-la fora.
Dentro do prédio, os banheiros começaram a ser equipados com dispositivos automáticos e redutores de consumo hídrico. O próximo passo será a instalação de equipamentos que permitam o uso da água da chuva nos vasos sanitários e jardins. Além disso, as atuais válvulas de descarga, vasos sanitários, válvulas de mictório e de lavatórios serão substituídos por equipamentos semi-automáticos.
A Câmara também mudou o sistema de iluminação dos gabinetes dos parlamentares, o que fez com que o consumo de energia dos 432 gabinetes caísse a ponto de provocar uma economia de R$ 350 mil por ano. As lâmpadas incandescentes foram substituídas por fluorescentes, a potência elétrica foi diminuída de 1050 watts para 224 watts e a iluminação melhor distribuída nos gabinetes. Outra iniciativa prevista é a instalação de sensores de acionamento automático de luz em ambientes como corredores e banheiros.
De acordo com o coordenador de novas tecnologias do Núcleo de Gestão Ambiental (EcoCâmara), Roberto Costa, quando todas as mudanças forem implantadas, a economia vai chegar a R$ 3 milhões por ano . Ele diz que 10% dessa economia pode ser gerada pela mudança de comportamento das pessoas. "Todas essas iniciativas têm como principal meta promover o uso racional desses recursos", afirma.
Outros procedimentos que serão implantados a curto e médio prazo:
Energia elétrica
- Alteração no horário de entrada em funcionamento do sistema de ar condicionado: economia de R$ 168 mil por ano.
- Programa de conscientização do uso racional da energia elétrica: economia de R$ 288 mil por ano.
- Modernização do sistema de iluminação do Anexo IV: economia de R$ 276 mil por ano.
- Modernização do sistema de iluminação do Edifício Principal e dos Anexos I, II e III: economia de R$ 276 mil por ano.
- Substituição de equipamentos que consomem excesso de energia: economia de R$ 840 mil por ano.
Consumo de água
- Instalação de filtros de água potável em substituição à água mineral: economia de R$ 270 mil por ano.
- Substituição das válvulas de descarga, vasos sanitários e válvulas de mictório: economia de R$ 500 mil por ano.
Mais informações sobre as iniciativas podem ser obtidas no endereço eletrônico www.camara.gov.br/ecocamara ou ainda pelo telefone (61) 3216-4122.