Sessão: 290.3.52.O Hora: 18:56 Fase: BC Orador: EDINHO BEZ, PMDB-SC Data: 26/10/2005 

O SR. EDINHO BEZ (PMDB-SC. Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, as exportações de Santa Catarina para o MERCOSUL cresceram 18,65% de janeiro a setembro, no comparativo com o mesmo período do ano anterior, informou hoje a Federação das Indústrias do Estado (FIESC).
Apesar do crescimento, o índice preocupa o setor, já que a evolução é bem menor do que a registrada no País, de 32,42%. O total acumulado em 2005, exportado pelo Estado ao bloco, já chega a US$304 milhões, apenas 3,55% do total vendido pelo Brasil, de US$8,5 bilhões, ou seja, subiu menos do que a média nacional.
A Argentina é o maior parceiro catarinense no MERCOSUL, com compras de US$217,3 milhões de janeiro a setembro, 18,63% a mais do que nos primeiros 9 meses de 2004; o Paraguai vem em segundo lugar, com US$47,8 milhões (o maior crescimento relativo, de 21,32%); e o Uruguai, em terceiro, com US$39 milhões e alta de 15,69%.
Refrigeradores e congeladores foram os produtos catarinenses mais vendidos ao bloco no período. Em segundo lugar, o papel-cartão kraftliner. No primeiro grupo, foram exportados US$24,8 milhões (alta de 10,56%); no segundo, US$22,8 milhões, com crescimento de 8,79%. As roupas de toucador ficaram em terceiro lugar.
Motores elétricos, cerâmica, banana, carne suína, papel-cartão cru e motocompressores completam a lista dos 10 produtos mais vendidos ao bloco, de janeiro a setembro. O maior crescimento relativo foi o das carrocerias, com 317,86%. No ranking dos mais vendidos, apenas a carne suína teve retração em relação aos primeiros 9 meses de 2004, com queda de 47,14%.
As exportações catarinenses em 2006 podem ficar comprometidas em função do desempenho deste ano, pois, apesar de ter registrado crescimento nas exportações, Santa Catarina caiu da quinta para a sétima posição entre os Estados brasileiros. E pode haver inércia nas vendas externas no ano que vem.
Este é breve resumo de compilações jornalísticas que dão conta da situação das exportações catarinenses neste ano.
Era o que tinha a dizer.