PROCD-01-06-04 Nilson Mourao

<p>108.2.52.O Sess&amp;atilde;o Ordin&amp;aacute;ria - CD 31/05/2004-16:54 <br />Publ.: DCD - 01/06/2004 - 25414 NILSON MOUR&amp;Atilde;O-PT -AC <br />C&amp;Acirc;MARA DOS DEPUTADOS GRANDE EXPEDIENTE GRANDE EXPEDIENTE<br />DISCURSO <br /><br />--------------------------------------------------------------------------------<br />Sum&amp;aacute;rio <br />Acerto da pol&amp;iacute;tica externa do Governo petista. Resultados positivos da viagem do Presidente Luiz In&amp;aacute;cio Lula da Silva &amp;agrave; Rep&amp;uacute;blica Popular da China.<br /><br /><br />--------------------------------------------------------------------------------<br /> <br />O SR. NILSON MOUR&amp;Atilde;O (PT-AC. Sem revis&amp;atilde;o do orador.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, um aspecto essencial da pol&amp;iacute;tica externa do Governo do Presidente Lula refere-se ao seu esfor&amp;ccedil;o a fim de ampliar e diversificar as rela&amp;ccedil;&amp;otilde;es do Brasil com o resto do mundo. O Governo do Presidente Lula, um oper&amp;aacute;rio, metal&amp;uacute;rgico, prop&amp;otilde;e-se a colocar o Pa&amp;iacute;s no lugar que ele merece no concerto das na&amp;ccedil;&amp;otilde;es. Desde quando tomou posse, o Presidente Lula passou a desenvolver uma pol&amp;iacute;tica de diversifica&amp;ccedil;&amp;atilde;o dessas rela&amp;ccedil;&amp;otilde;es. <br />Sua primeira visita foi aos pa&amp;iacute;ses do MERCOSUL, para consolidar uma alian&amp;ccedil;a com os pa&amp;iacute;ses latino-americanos, para nos fortalecermos como continente, para ampliarmos nossa coopera&amp;ccedil;&amp;atilde;o, o volume das nossas transa&amp;ccedil;&amp;otilde;es comerciais e celebrarmos mais acordos na &amp;aacute;rea cient&amp;iacute;fica e tecnol&amp;oacute;gica.<br />O Presidente fez hist&amp;oacute;rica viagem ao continente africano. Conversou com dirigentes, empres&amp;aacute;rios e pessoas representativas desse continente, no intuito de ampliar as rela&amp;ccedil;&amp;otilde;es entre o Brasil e a &amp;Aacute;frica, com a qual, ali&amp;aacute;s, temos rela&amp;ccedil;&amp;otilde;es hist&amp;oacute;ricas h&amp;aacute; muitos anos.<br />O Presidente viajou &amp;agrave; &amp;Aacute;sia, particularmente ao Oriente M&amp;eacute;dio, e l&amp;aacute; celebrou acordos e ampliou a coopera&amp;ccedil;&amp;atilde;o com os pa&amp;iacute;ses &amp;aacute;rabes, que enfrentam as maiores dificuldades, desafios imensos, mas tamb&amp;eacute;m t&amp;ecirc;m muitas potencialidades. A presen&amp;ccedil;a dos &amp;aacute;rabes em nosso Pa&amp;iacute;s e a grande possibilidade de amplia&amp;ccedil;&amp;atilde;o dos mercados e de coopera&amp;ccedil;&amp;atilde;o representaram extraordin&amp;aacute;rio saldo.<br />Agora, o Presidente viaja novamente &amp;agrave; &amp;Aacute;sia e celebra extraordin&amp;aacute;rios conv&amp;ecirc;nios e contratos de coopera&amp;ccedil;&amp;atilde;o com o povo chin&amp;ecirc;s - a China &amp;eacute; um pa&amp;iacute;s de mais de 1 bilh&amp;atilde;o e 300 milh&amp;otilde;es de pessoas, uma popula&amp;ccedil;&amp;atilde;o extraordin&amp;aacute;ria. O com&amp;eacute;rcio bilateral entre o Brasil e a China passou de 2 bilh&amp;otilde;es e 300 milh&amp;otilde;es, em 2000, para 6 bilh&amp;otilde;es de d&amp;oacute;lares em 2003. O valor das exporta&amp;ccedil;&amp;otilde;es foi de 4,53 bilh&amp;otilde;es de d&amp;oacute;lares; o valor das importa&amp;ccedil;&amp;otilde;es foi de 2 bilh&amp;otilde;es, 140 milh&amp;otilde;es. Em 2003, o Brasil exportou cerca de 6,5 milh&amp;otilde;es de toneladas de soja e 500 mil toneladas de &amp;oacute;leo de soja. As exporta&amp;ccedil;&amp;otilde;es de min&amp;eacute;rio de ferro totalizaram, em 2003, 765 milh&amp;otilde;es de d&amp;oacute;lares; e as exporta&amp;ccedil;&amp;otilde;es de suco de laranja passaram dos 6 milh&amp;otilde;es de d&amp;oacute;lares nesse ano. <br />Essa pequena fotografia das rela&amp;ccedil;&amp;otilde;es comerciais bilaterais j&amp;aacute; existentes entre o Brasil e a China d&amp;aacute; a dimens&amp;atilde;o e a import&amp;acirc;ncia que o Presidente Lula atribuiu a essa viagem chamando-a de parceria estrat&amp;eacute;gica. <br />O Presidente foi acompanhado de 7 Ministros e da maior miss&amp;atilde;o empresarial j&amp;aacute; organizada pelo Governo brasileiro. Foram mais de 400 empres&amp;aacute;rios, representantes de 340 empresas nacionais. A viagem foi considerada da mais alta import&amp;acirc;ncia n&amp;atilde;o s&amp;oacute; pelo n&amp;uacute;mero de integrantes como pela abrang&amp;ecirc;ncia dos temas tratados. <br />A viagem teve como principal objetivo estreitar os la&amp;ccedil;os entre o Brasil e a China tanto no campo econ&amp;ocirc;mico-comercial como no pol&amp;iacute;tico. O Brasil quer ampliar as oportunidades de neg&amp;oacute;cios e investimentos e consolidar uma parceria estrat&amp;eacute;gica que tamb&amp;eacute;m interessa &amp;agrave; China.<br />O Brasil e a China t&amp;ecirc;m diversos interesses comuns e v&amp;ecirc;m adotando posi&amp;ccedil;&amp;otilde;es semelhantes em f&amp;oacute;runs internacionais, inclusive no que se refere &amp;agrave; reforma das Na&amp;ccedil;&amp;otilde;es Unidas. Os 2 fazem parte do G-20, grupo de pa&amp;iacute;ses em desenvolvimento, criado por ocasi&amp;atilde;o da reuni&amp;atilde;o de Canc&amp;uacute;n da Organiza&amp;ccedil;&amp;atilde;o Mundial do Com&amp;eacute;rcio e que reivindica um com&amp;eacute;rcio internacional mais justo, em especial, na &amp;aacute;rea da agricultura. Em reuni&amp;atilde;o com os membros do G-8, grupo dos 7 pa&amp;iacute;ses mais ricos do mundo e a R&amp;uacute;ssia, pediram maior distribui&amp;ccedil;&amp;atilde;o da riqueza mundial aos mais pobres. <br />No aspecto pol&amp;iacute;tico, a viagem &amp;agrave; China permitiu o aprofundamento da coopera&amp;ccedil;&amp;atilde;o para a defesa e a promo&amp;ccedil;&amp;atilde;o de interesses comuns, como o apoio &amp;agrave;s medidas contra a fome e a pobreza propostas pelo Presidente Lula em diversas reuni&amp;otilde;es internacionais. <br />O Presidente Lula convidou o Presidente chin&amp;ecirc;s, Hu Jintao, para participar de reuni&amp;atilde;o de c&amp;uacute;pula que ser&amp;aacute; realizada nas Na&amp;ccedil;&amp;otilde;es Unidas, em junho pr&amp;oacute;ximo, para discutir o combate &amp;agrave; fome no mundo. <br />Al&amp;eacute;m disso, foi criada durante a visita comiss&amp;atilde;o de alto n&amp;iacute;vel para coordenar, acompanhar e monitorar diversos campos do relacionamento bilateral. A China s&amp;oacute; tem esse tipo de parceria com um pequeno grupo limitado de pa&amp;iacute;ses, entre os quais a R&amp;uacute;ssia e a Fran&amp;ccedil;a.<br />No aspecto econ&amp;ocirc;mico-comercial, a viagem permitiu o aprofundamento dos neg&amp;oacute;cios, investimentos e parcerias em diversas &amp;aacute;reas. Al&amp;eacute;m dos produtos tradicionais, como gr&amp;atilde;os e min&amp;eacute;rios, deseja-se ampliar ainda mais as vendas brasileiras de carnes e produtos de maior valor agregado, como ve&amp;iacute;culos, autom&amp;oacute;veis e aeronaves, entre outros.<br />Durante a viagem, foi instalado o Conselho Empresarial Brasil-China, integrado por representantes de empresas de grande porte. Ser&amp;atilde;o realizados diversos semin&amp;aacute;rios, workshops, rodadas de neg&amp;oacute;cios e assinados 9 contratos comerciais em diversos setores da economia. <br />O Brasil recebeu do Governo chin&amp;ecirc;s o &quot;status de destino tur&amp;iacute;stico aprovado&quot;, o que abrir&amp;aacute; imenso potencial de ingresso de turistas e de divisas no Pa&amp;iacute;s. A decis&amp;atilde;o poder&amp;aacute; elevar o ingresso de turistas chineses no Pa&amp;iacute;s a 100 mil em 2006. Hoje s&amp;atilde;o 10 mil turistas chineses por ano. <br />A China tornou-se, no ano passado, o terceiro maior parceiro comercial do Brasil. A taxa de crescimento das exporta&amp;ccedil;&amp;otilde;es brasileiras para aquele pa&amp;iacute;s foi de quase 80% em 2003. <br />Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, outro aspecto digno de relevo da viagem do Presidente Lula &amp;agrave; China foram as conversa&amp;ccedil;&amp;otilde;es no sentido de estabelecer coopera&amp;ccedil;&amp;atilde;o na &amp;aacute;rea de energia nuclear. Autoridades chinesas manifestaram interesse em manter acordos de coopera&amp;ccedil;&amp;atilde;o com o Brasil na &amp;aacute;rea de energia nuclear. Os temas de interesse est&amp;atilde;o concentrados na explora&amp;ccedil;&amp;atilde;o conjunta de aplica&amp;ccedil;&amp;otilde;es nucleares para fins pac&amp;iacute;ficos, com radiois&amp;oacute;topos para uso m&amp;eacute;dico, agr&amp;iacute;cola, seguran&amp;ccedil;a de instala&amp;ccedil;&amp;otilde;es nucleares e prepara&amp;ccedil;&amp;atilde;o para emerg&amp;ecirc;ncias. A parte chinesa demonstrou igual interesse em adquirir ur&amp;acirc;nio brasileiro n&amp;atilde;o-beneficiado, bem como em conhecer a tecnologia brasileira de enriquecimento do mineral. <br />Em resposta, o Ministro da Ci&amp;ecirc;ncia e Tecnologia, Eduardo Campos, apresentou as caracter&amp;iacute;sticas do programa nuclear brasileiro e os planos do Governo Federal de estudar alternativas que permitam viabiliz&amp;aacute;-lo como fonte de recursos segura e adequada. <br />O Ministro informou que o Brasil n&amp;atilde;o participa do com&amp;eacute;rcio internacional de min&amp;eacute;rio de ur&amp;acirc;nio. &quot;O Brasil n&amp;atilde;o participa do mercado de ur&amp;acirc;nio porque ainda n&amp;atilde;o produz ur&amp;acirc;nio enriquecido&quot;, disse o Ministro. Mesmo quando a unidade de enriquecimento brasileira entrar em funcionamento, esta suprir&amp;aacute; apenas 60% da demanda nacional.<br />Uma revis&amp;atilde;o dessa pol&amp;iacute;tica comercial dependeria do resultado de estudo abrangente, em &amp;acirc;mbito interministerial, que ser&amp;aacute; coordenado pelo Minist&amp;eacute;rio da Ci&amp;ecirc;ncia e Tecnologia nos pr&amp;oacute;ximos 3 meses. <br />Uma posi&amp;ccedil;&amp;atilde;o governamental sobre o tema poder&amp;aacute; ser transmitida durante visita ao Brasil do Presidente da Comiss&amp;atilde;o de Ci&amp;ecirc;ncia e Tecnologia para a Ind&amp;uacute;stria e a Defesa Nacional (COSTIND), &amp;oacute;rg&amp;atilde;o chin&amp;ecirc;s respons&amp;aacute;vel pelas &amp;aacute;reas espacial e nuclear, Zhang Yunchuan, programada para agosto, quando ser&amp;atilde;o tratadas quest&amp;otilde;es previstas no memorando de entendimento, assinado durante a visita, sobre aplica&amp;ccedil;&amp;otilde;es na &amp;aacute;rea espacial. &quot;Em agosto, se tivermos conclu&amp;iacute;do, no Governo, o programa nuclear, voltaremos a tratar com os chineses ou outros pa&amp;iacute;ses que respeitem os tratados internacionais&quot;, afirmou o Ministro Campos.<br />A Constitui&amp;ccedil;&amp;atilde;o brasileira diz que, no Brasil, o uso do conhecimento nuclear &amp;eacute; para fins pac&amp;iacute;ficos. No Brasil, o conhecimento nuclear s&amp;oacute; &amp;eacute; usado para gera&amp;ccedil;&amp;atilde;o de energia, na sa&amp;uacute;de (para tratamento do c&amp;acirc;ncer e diagn&amp;oacute;sticos) e para a irradia&amp;ccedil;&amp;atilde;o de alimentos exportados, uma exig&amp;ecirc;ncia do mercado internacional, por aumentar o prazo de conserva&amp;ccedil;&amp;atilde;o de frutas e verduras.<br />Durante a viagem &amp;agrave; China, o Governo brasileiro tratou com autoridades chinesas em ci&amp;ecirc;ncia e tecnologia sobre possibilidades de intensificar a coopera&amp;ccedil;&amp;atilde;o cient&amp;iacute;fica e tecnol&amp;oacute;gica entre os 2 pa&amp;iacute;ses. O Brasil e a China j&amp;aacute; mant&amp;ecirc;m coopera&amp;ccedil;&amp;atilde;o, desde 1982, na &amp;aacute;rea cient&amp;iacute;fica e tecnol&amp;oacute;gica, incluindo os setores espacial, biotecnol&amp;oacute;gico e nuclear. Como exemplo, h&amp;aacute; o programa de sat&amp;eacute;lites de sensoriamento remoto (CBERS), tido como modelo entre pa&amp;iacute;ses em desenvolvimento. <br />As novas &amp;aacute;reas de coopera&amp;ccedil;&amp;atilde;o poder&amp;atilde;o incluir a biotecnologia (genoma funcional do arroz, algod&amp;atilde;o colorido, genoma da soja), bioinform&amp;aacute;tica, tecnologias de informa&amp;ccedil;&amp;atilde;o e comunica&amp;ccedil;&amp;atilde;o, usos pac&amp;iacute;ficos da energia nuclear, entre outros.<br />Sr. Presidente, no que diz respeito &amp;agrave; coopera&amp;ccedil;&amp;atilde;o nuclear entre o Brasil e a China, podemos esperar a rea&amp;ccedil;&amp;atilde;o que certamente vir&amp;aacute; dos pa&amp;iacute;ses que fazem uso de tecnologia, particularmente a da bomba at&amp;ocirc;mica. A Ag&amp;ecirc;ncia Internacional de Energia At&amp;ocirc;mica fala muitas vezes pelos Estados Unidos. <br />Recentemente, ao expressar literalmente seu envolvimento com as quest&amp;otilde;es internas da pol&amp;iacute;tica de energia nuclear, o Presidente Lula, mais uma vez, deu uma demonstra&amp;ccedil;&amp;atilde;o de grandeza do nosso Brasil, e tamb&amp;eacute;m de que exerce a Presid&amp;ecirc;ncia da Rep&amp;uacute;blica com soberania, independentemente de pa&amp;iacute;ses que pretendem ter o controle da energia nuclear, que pretendem criar inibi&amp;ccedil;&amp;otilde;es, as mais diferentes poss&amp;iacute;veis, para que as demais na&amp;ccedil;&amp;otilde;es do mundo detenham esse tipo de tecnologia. Independentemente disso, o Presidente Lula tem estabelecido conversa&amp;ccedil;&amp;otilde;es com o Governo chin&amp;ecirc;s a fim de aprofundar as rela&amp;ccedil;&amp;otilde;es entre os 2 pa&amp;iacute;ses. <br />Como disp&amp;otilde;e a Constitui&amp;ccedil;&amp;atilde;o brasileira, nosso Governo n&amp;atilde;o tem interesse no uso de tecnologia nuclear com finalidades que n&amp;atilde;o sejam pac&amp;iacute;ficas. &amp;Eacute; isso que determina nossa Carta Magna. <br />Eu, como pacifista, como cat&amp;oacute;lico, n&amp;atilde;o tenho d&amp;uacute;vida sobre o uso desse tipo de tecnologia para finalidades pac&amp;iacute;ficas. Jamais admitirei qualquer utiliza&amp;ccedil;&amp;atilde;o desse tipo de tecnologia para produ&amp;ccedil;&amp;atilde;o de armas de destrui&amp;ccedil;&amp;atilde;o em massa. <br />Essa &amp;eacute; a posi&amp;ccedil;&amp;atilde;o do nosso Pa&amp;iacute;s, definida na Constitui&amp;ccedil;&amp;atilde;o. E &amp;eacute; com base nisso que o Presidente Lula e seu Ministro podem e devem estabelecer mecanismos de coopera&amp;ccedil;&amp;atilde;o com os mais diferentes pa&amp;iacute;ses. <br />Por &amp;uacute;ltimo, Sr. Presidente, nessa hist&amp;oacute;rica viagem do Presidente Lula &amp;agrave; China, registro a participa&amp;ccedil;&amp;atilde;o de Jorge Viana, Governador do meu querido Estado do Acre. Juntamente com a Superintendente da SUFRAMA, Dra. Fl&amp;aacute;via Grosso, o Governador Jorge Viana se reuniu em Pequim com empres&amp;aacute;rios chineses que t&amp;ecirc;m interesse em ampliar o regime de coopera&amp;ccedil;&amp;atilde;o com o Estado do Acre e a Amaz&amp;ocirc;nia, mais precisamente na comercializa&amp;ccedil;&amp;atilde;o de madeira. Algumas empresas acreanas j&amp;aacute; comercializam madeira com a China. <br />Como disse o Governador Jorge Viana, iremos ampliar essa coopera&amp;ccedil;&amp;atilde;o, oferecendo aos chineses madeira, mas j&amp;aacute; acrescentando valores agregados, m&amp;oacute;veis de fino acabamento e tantas outras utilidades produzidas com a madeira, al&amp;eacute;m da infinidade de fitoter&amp;aacute;picos que a Amaz&amp;ocirc;nia det&amp;eacute;m.<br />Assim, Sr. Presidente, mais uma vez, vejo coroada de &amp;ecirc;xito a pol&amp;iacute;tica externa do Presidente Lula. O Brasil n&amp;atilde;o se pode ater apenas a estabelecer rela&amp;ccedil;&amp;otilde;es comerciais exclusivas com alguns pa&amp;iacute;ses. Deve, sim, continuar relacionando-se com pa&amp;iacute;ses como os Estados Unidos e com a Uni&amp;atilde;o Europ&amp;eacute;ia, mas deve ampliar e diversificar as rela&amp;ccedil;&amp;otilde;es que tem com os mais diferentes pa&amp;iacute;ses nos mais diferentes continentes.<br />Ampliar as rela&amp;ccedil;&amp;otilde;es bilaterais, ampliar as rela&amp;ccedil;&amp;otilde;es comerciais, tecnol&amp;oacute;gicas e cient&amp;iacute;ficas &amp;eacute; condi&amp;ccedil;&amp;atilde;o sine qua non para que o nosso Pa&amp;iacute;s possa desenvolver-se. Ali&amp;aacute;s, &amp;eacute; isso que a Uni&amp;atilde;o Europ&amp;eacute;ia e os Estados Unidos fazem.<br />Portanto, cabe ao Governo realizar essa pol&amp;iacute;tica saud&amp;aacute;vel para o mundo, para as Na&amp;ccedil;&amp;otilde;es Unidas, para a Organiza&amp;ccedil;&amp;atilde;o Mundial de Com&amp;eacute;rcio e sobretudo para elevar as exporta&amp;ccedil;&amp;otilde;es do Brasil, ampliando seu crescimento econ&amp;ocirc;mico e reduzindo as desigualdades sociais.<br />Parab&amp;eacute;ns, Presidente Lula, sua miss&amp;atilde;o &amp;agrave; China foi coroada de &amp;ecirc;xito.<br />Muito obrigado, Sr. Presidente.</p>