Na manhã desta terça-feira (10), o presidente da Câmara, Marco Maia, participou da abertura oficial da XIV Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios. A marcha dos prefeitos iniciou hoje e vai até quinta (12), onde reúne lideranças políticas de todo o país, em Brasília.

Marco Maia ressaltou a importância dos prefeitos participarem deste encontro em Brasília, pois assim "podem trazer as demandas e a síntese do que o povo brasileiro está precisando". Maia disse ainda que, "o Rio Grande do Sul está aqui muito bem representado, tem, como por exemplo, prefeitos de Soledade, do Altos da Serra do Botucaraí e de diversas regiões, o que representa a pujança do nosso estado, que não pode prescindir de participar de eventos como esse".

A Marcha deste ano reveste-se de uma importância singular: estabelecer o relacionamento do movimento municipalista com o novo Governo Federal. Foram discutidos temas fundamentais para o aperfeiçoamento das relações entre o Governo e os Municípios e também as principais reivindicações do municipalismo, tais como: a divisão dos royalties do petróleo, a regulamentação da Emenda 29 e a questão dos restos a pagar.

Segundo o presidente, há um debate visando buscar acordo para a votação da Emenda 29 nos próximos dias, pois se trata de um investimento e recurso concreto para a saúde. Outro tema foi a redistribuição dos royalties do petróleo, que Marco Maia afirmou a necessidade de "tratar esta matéria com a importância e a profundidade que merece". A questão dos restos a pagar também foi pauta do presidente da Câmara. Maia disse que estes recursos são importantes para os projetos e programas dos municípios.

A marcha dos prefeitos, que é realizada anualmente, tem por objetivo avançar ainda mais na construção de um pacto federativo mais justo que seja capaz de diminuir as diferenças regionais e promover o desenvolvimento sustentável.

Os prefeitos serão recebidos amanhã (11), às 11 horas, no Salão Nobre da Câmara dos Deputados. "Serão recebidos com o respeito e a dignidade que merecem, na Casa do povo", lembrou Marco Maia.