O presidente da Câmara, Marco Maia, participou nesta terça-feira (29) do lançamento da Agenda Legislativa da Indústria 2011, promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O objetivo da entidade é destacar os projetos prioritártios para o setor em tramitação no Congresso Nacional. Também participaram do evento o presidente do Senado, José Sarney, o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, o presidente do Conselho de Assuntos Legislativos da CNI, Paulo Afonso Ferreira, e diversos parlamentares.

Robson de Andrade afirmou que o Brasil vive uma fase importante da economia brasileira, mas que é preciso promover alterações para que o país tenha um crescimento sustentado e possa competir no cenário mundial. "Competitividade precisa se tornar nossa obsessão", resumiu o presidente da CNI. "Esta é a nossa colaboração para uma maior competitividade da nossa economia, mais geração de empregos e melhor qualidade de vida".

Marco Maia disse que aprovar projetos que contribuam para o desenvolvimento do setor é uma das prioridades do Congresso Nacional. "Este parlamento estará engajado com a agenda do crescimento, fortalecimento, investimento e da proteção das nossas indústrias", declarou.

O presidente da Câmara lembrou que alguns dos projetos da agenda legislativa da CNI são objeto de embate entre setores, mas afirmou que é preciso trabalhar para encontrar consensos. "Muitos dos temas desta agenda são de interesse da sociedade, dos empresários e dos trabalhadores. Se não conseguimos avançar antes, é porque fomos incapazes de construir os acordos necessários. Enquanto presidente, garanto que vamos trabalhar nos próximos dois anos com a visão do debate, vamos enfrentar as discussões, produzir o bom debate que nos possibilite avançar nestes temas", garantiu Marco Maia.

A Agenda Legislativa da Indústria 2011 possui 21 prioridades para a legislatura atual. Destas, 11 projetos tratam de redução de custo; 8 abordam questões jurídicas; 1 propõe iniciativa de desburocratização; 1 visa à isonomia competitiva, abordando a aplicação de regras de conformidade a produtos importados. O documento é fruto do trabalho de 280 representantes de todas as 27 federações estaduais da indústria e 51 associações setoriais de âmbito nacional.