Marco Maia participa da abertura do 8º Congresso da CNM/CUT
O presidente da Câmara, Marco Maia, participou na noite de ontem (28) da abertura do 8º Congresso da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da Central Única dos Trabalhadores (CNM/CUT), em São Paulo. Com o tema "Organização Sindical e Desenvolvimento Sustentável", o evento tem a participação de mais de 500 sindicalistas de todo o Brasil e contou com a presença do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva e do ministro de Ciência e Tecnologia, Aloízio Mercadante. Marco Maia, que já foi secretário-geral da CNM/CUT, ressaltou a importância da organização na história sindical e política brasileira, "desde a luta pela redemocratização, até levar um metalúrgico à Presidência da República e agora, à Presidência da Câmara dos Deputados". O deputado fez uma análise da conjuntura político-econômica do Brasil e destacou entre outras conquistas atuais, a aprovação pelo Congresso Nacional de uma política permanente de valorização do salário mínimo. "Esta era uma reivindicação antiga do movimento sindical", lembrou. "Este é um bom momento para aprofundar as conquistas dos trabalhadores, visando à distribuição de renda e à ampliação das conquistas que o país está vivendo". Marco Maia declarou que aguarda que as resoluções do Congresso da CNM sejam encaminhadas à Câmara, em Brasília, para que elas sirvam como diretrizes para a discussão da pauta trabalhista na Casa. Carlos Grana, presidente da CNM/CUT que está se retirando do cargo para se dedicar ao mandato de deputado estadual por São Paulo, agradeceu a presença de Maia. "Após passarem Lula e Mercadante neste evento, o Marco Maia junta-se a estas figuras de destaque e dá uma contribuição importante para o congresso", declarou. Regulamentação dos terceirizados O presidente Marco Maia criou uma comissão especial na Câmara para tratar da regulamentação do trabalho terceirizado no Brasil. O ato foi uma resposta a reivindicação apresentada por representantes de centrais sindicais, que reuniram-se com o parlamentar na quarta-feira. Os deputados que subscrevem o pedido da comissão, justificam que o grupo é necessário "para que se construa uma legislação que garanta ao setor produtivo e ao setor laboral a segurança jurídica necessária para o desenvolvimento da economia e geração de empregos no País".