O presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT/RS), participou da abertura oficial do I Seminário Internacional sobre Segurança nas Fronteiras, encontro promovido pela Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) que acontece até o final da tarde desta sexta-feira (01), em Foz do Iguaçu-PR. O objetivo central do seminário é o de propor ações para a atuação dos policiais federais nas regiões de fronteira, diante do crime organizado.

Ao lado dos presidentes da Fenapef, Marcus Vinicius Winck, e do Sindicato dos Policiais Federais do Paraná, Silvio Jardim, o presidente da Câmara Federal destacou que o crescimento econômico do Brasil impõe novos desafios que não existiam há dez anos, e isso exige novas formas de atuação da Polícia Federal. "Uma polícia eficiente está assentada em um tripé formado por um marco legal atual e eficaz, e para isso o Legislativo tem a obrigação de contribuir para a implementação de políticas públicas específicas para o setor e para a formação de servidores policiais com boas condições de trabalho e com um efetivo adequado", afirmou Marco Maia.

O Presidente também listou alguns projetos que a Câmara votou para colaborar com o combate ao crime, entre elas, a nova legislação antidrogas (Lei 11.343/2006), o Programa Nacional de Segurança Pública, Pronasci (Lei 11.530/2007), a Lei 11.106/2005, que tipificou o crime de tráfico de pessoas, além das CPIs sobre tráfico de armas, pirataria, narcotráficos, que "dotam a sociedade do conhecimento e arcabouço legal necessários para enfrentar essas mazelas".

Ao final de seu discurso, Marco Maia assumiu o compromisso de "ser parceiro" na solução das principais demandas atuais dos policiais, como a realização de concurso público para todos os cargos da Polícia Federal.

Ao encerrar a sessão, o presidente da Fenapef destacou o ineditismo da iniciativa dos policiais federais em se reunirem para propor "ações e soluções" para o Governo Federal. "Vamos reunir nossas propostas na 'Carta de Foz do Iguaçu' e, com o apoio do presidente Marco Maia, vamos entregá-la nas mãos do ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso", concluiu Winck.