Marco Maia prestigia o anúncio da entrega de um milhão de moradias e a contratação de novas unidades habitacionais do Minha Casa, Minha Vida
Hoje (04), a presidenta Dilma Rousseff celebrou a entrega de 1 milhão de casas e a contratação de mais 1 milhão pelo programa Minha Casa Minha Vida. O presidente da Câmara, Marco Maia, prestigiou a solenidade, ao lado da presidenta da República, no Palácio do Planalto. Na ocasião, 1.382 famílias receberam as chaves de suas moradias no Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro e Pernambuco. Em discurso, a presidenta Dilma destacou a importância da moradia própria, que muda a vida das pessoas de forma permanente, e reiterou a meta de contratar outras 1,4 milhão unidades habitacionais até 2014. "É um dos programas mais importantes do governo, porque ele muda a vida dos brasileiros de forma permanente. Talvez duas coisas mudem a vida de forma permanente, uma é educação e a outra é moradia. E eu espero que nós sejamos capazes de construir o mais rápido possível, porque nós aprendemos com tudo isso", afirmou Dilma. Marco Maia comemorou a entrega das moradias. "Estou muito contente com a grande quantidade de casas que já foram entregues. O Minha Casa, Minha Vida é um programa fundamental do Governo Federal, que favorece a nossa população mais carente", disse. A contratação de mais de dois milhões de unidades habitacionais até 28 de novembro já totalizou R$ 155 bilhões em investimentos. O Minha Casa Minha Vida já beneficiou 3,3 milhões de pessoas, 54% delas com renda mensal bruta de até R$ 1,6 mil. Na segunda fase do programa, já foram realizados, até o último dia 28 de novembro, mais de R$ 74 bilhões em financiamentos e a previsão é de que até 2014 sejam disponibilizados mais R$ 85 bilhões. Estímulo à construção civil Ainda na cerimônia, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou uma série de medidas para estimular a construção civil, entre elas, a desoneração da folha de pagamento e a redução da alíquota do Regime Especial de Tributação sobre o faturamento de 6% para 4%. De acordo com Mantega, ao permitir às empresas de construção civil pagar uma contribuição de 2% sobre o faturamento ao invés de uma alíquota de 20% para a previdência, o governo pretende estimular a geração de empregos. A renúncia fiscal será de R$ 970 milhões no primeiro ano de implementação da medida. O governo também vai disponibilizar para a construção civil capital de giro com preços e prazos competitivos, concessão rápida e utilização ágil, simplificada e automatizada.