O governo federal lançou nesta quinta-feira (16) a segunda fase do programa Minha Casa Minha Vida, que vai contratar dois milhões de unidades habitacionais e investir R$125,7 bilhões até de 2014. A segunda fase do programa prevê ainda ampliação das faixas de renda familiar urbana e rural, o que proporcionará inclusão de um maior número de beneficiados, priorizando as famílias de menor renda. A meta de atendimento para famílias que ganham até R$ 1.600,00 por mês nas áreas urbanas e até R$ 15 mil anuais na área rural subiu de 40% para 60%. Assim, 1,2 milhão de moradias será destinada a essas famílias.

Marco Maia elogia as alterações feitas pelo governo no programa, " o aperfeiçoamento dos critérios do Minha Casa Minha Vida vai permitir que mais pessoas possam adquirir a casa própria, um sonho acalentado por milhares de brasileiros", ressalta.

Além da Presidente Dilma Rousseff, que lançou o programa, também participaram as ministras da Casa Civil Gleisi Hoffmann e do Planejamento Miriam Belchior, o presidente do Senado José Sarney.

Aperfeiçoamento das regras - O Minha Casa Minha Vida 2 aperfeiçoou as regras para aumentar a eficiência do Programa. Nos casos de famílias de menor renda, o imóvel só poderá ser vendido antes de dez anos se a família quitar o seu valor total, incluindo o subsídio. O objetivo é evitar a venda precoce do imóvel. Outra novidade é a inclusão da modalidade que permite reforma em habitação rural para baixa renda.

Mais proteção à mulher - As mulheres chefes de família poderão assinar contratos, independentemente do seu estado civil. Até então, elas necessitavam da assinatura do cônjuge, o que dificultava o seu acesso ao Programa. A medida é válida para as mulheres com renda de até R$ 1.600,00.

Parceria local - Haverá mais parceria com as prefeituras, que receberão recursos para o desenvolvimento do trabalho social junto às famílias beneficiadas, tais como mobilização e organização comunitária, educação sanitária e ambiental, e geração de emprego e renda.

Com informações: Governo Federal