Marco Maia destaca a atenção dada ao meio rural do Brasil Sem Miséria
O presidente da Câmara, Marco Maia, participou nesta quinta-feira (02) do lançamento do plano Brasil Sem Miséria, do Governo Federal, em cerimônia no Palácio do Planalto. O objetivo é retirar 16,2 milhões de brasileiros que ainda vivem em situação de extrema pobreza (renda familiar de até R$ 70 por pessoa). Fruto da articulação direta de oito ministérios e somando transferência de renda a acesso a serviços públicos, o plano pretende incluir a população mais pobre nas oportunidades geradas pelo crescimento econômico do Brasil.
De acordo com Marco Maia, além de frisar o compromisso da presidente Dilma Rousseff com a erradicação da miséria, o Brasil Sem Miséria acerta por ser uma política governamental diferenciada. “A chave-principal é a ideia da busca ativa, isto é, de ir buscar aquelas famílias totalmente desamparadas. São pessoas que não conseguiram ser incluídas nem nos programas já existentes, como o Bolsa Família, e não têm acesso a serviços essenciais como água, luz, educação, saúde, moradia”, afirma.
Em seu discurso, a presidente Dilma Rousseff afirmou que conta com a “sensibilidade” do presidente Marco Maia e de José Sarney, presidente do Senado, para a aprovação pelo Congresso Nacional das modificações legislativas necessárias para a execução do plano.
Incentivo à agricultura familiar
O Brasil Sem Miséria prevê metas específicas para o meio rural. Entre as ações destinadas à agricultura familiar, está a ampliação do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), que passará de 66 mil para 255 mil agricultores atendidos em 2014. As famílias irão receber R$ 2,4 mil, durante dois anos, como apoio à comercialização dos alimentos. Além disso, serão disponibilizados 11 técnicos para cada mil famílias cadastradas no PAA.
Para o presidente da Câmara, a divisão das ações destinadas ao meio urbano e ao meio rural é essencial para atender às diferentes realidades do Brasil. “Um em cada quatro brasileiros do campo são extremamente pobres. E estas pessoas não têm a mesmas necessidades de quem vive em uma metrópole, por exemplo. Criar políticas articuladas entre as três esferas de governo especialmente destinadas a essa população irá garantir a sustentabilidade do campo e uma vida digna a milhares de famílias”, defendeu Marco Maia.