O presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves, recebeu, nesta quarta-feira (19), um grupo de sindicalistas ligados à Força Sindical, que cobrou a votação de uma série de projetos de interesse da central que tramitam na Casa.

Entre os itens da pauta apresentada estão o fim do fator previdenciário; a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução dos salários; a reforma agrária; e a correção permanente da tabela e o aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda.

Os sindicalistas estavam acompanhados do deputado Paulo Pereira da Silva (SDD-SP). Eles também alertaram para os riscos da iniciativa do governo e do Legislativo em aprovar medidas que inibam a violência em manifestações acabar restringindo o direito de protesto sindical. “A Constituição garante o direito de manifestação e um projeto não pode calar os protestos”, declarou Paulo Pereira da Silva.

Henrique Eduardo Alves afirmou que a Câmara não vai discutir nenhuma proposta que trate do assunto no âmbito de segurança nacional ou de combate ao terrorismo. “Será um debate muito equilibrado, que expresse o direito às manifestações, mas que também garanta o direito de ir e vir dos cidadãos. Precisamos coibir os excessos, como o que matou o cinegrafista Santiago”, disse.

O presidente da Câmara se referiu ao profissional da TV Bandeirantes Santiago Andrade, que morreu após ser atingido na cabeça por um rojão, quando registrava uma manifestação no último dia 6, no Rio de Janeiro.