O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, reuniu-se nesta quarta-feira (20) com os prefeitos das capitais, entre eles, Carlos Eduardo Alves, de Natal. Na reunião, que dá seguimento à discussão do Pacto Federativo, Henrique Eduardo Alves ouviu as propostas apresentadas pelos prefeitos e recebeu uma carta com o conteúdo detalhado das reivindicações.

O presidente da Frente Nacional de Prefeitos, João Coser, apresentou aos presidentes da Câmara e do Senado uma lista de reivindicações composta de 17 itens prioritários, destacando-se os seguintes: repactuação das dívidas dos municípios com a União; medidas que permitam a redução de tarifas nos transportes públicos; mais recursos para saúde; mudança na Lei das Licitações (8.666); e rediscussão do pagamento de precatórios.

Além de João Coser, discorreram sobre as principais preocupações dos municípios os prefeitos de São Paulo, Fernando Hadad; do Recife, Geraldo Júlio; de Belo Horizonte, Márcio Lacerda; de Salvador, Antonio Carlos Magalhães Neto; e de Porto Alegre, José Fortunati. A maioria das sugestões depende de análise de matérias em tramitação na Câmara e no Senado. O presidente do Senado, Renan Calheiros, e diversos líderes partidários das duas Casas também participaram do encontro.

Henrique Eduardo Alves e Renan Calheiros disseram que vão se reunir na semana que vem com os presidentes das comissões técnicas da Câmara e do Senado para verificar quais propostas, já em tramitação nas duas Casas, correspondem às reivindicações dos prefeitos. Ao término do encontro, o presidente da Câmara disse que algumas das matérias que atendam as reivindicações poderão ser concluídas nas comissões ou levadas diretamente ao Plenário. "Após análise, e com a devida negociação política, algumas propostas poderão ir direto para o Plenário."

Henrique Alves ressaltou que a lista dos prefeitos tem quase o triplo de reivindicações que a lista apresentada na semana passada pelos governadores, em reunião semelhante. O presidente reforçou que é no município onde vivem os cidadãos e as demandas são maiores principalmente nas capitais.