Documentos editados no século XVI
MELA, Pompônio. De orbis sitv: libri três. Basileae: Andream Cratan, 1522
MORAES, Francisco de, 1500-1572 Este romance narra a história cavalheiresca de Palmerino, filho do rei da Inglaterra, D. Duardo, e seu amor pela infanta Polinarda. Foi originalmente escrito em português entre os anos 1540-1544, e é o melhor exemplo do gênero de cavalaria no século XVI, comparado com o livro Dom Quixote, de Miguel de Cervantes. |
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ARRAIS, Amador, 1530?-1600 Edição sempre procurada pelos bibliófilos, esta obra de Amador Arrais, um dos representantes da prosa mística, demonstra fervoroso sentimento religioso, revelado no diálogo sobre as qualidades morais que deve ter um bom príncipe. |
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SÊNECA, 4 a.C.-65 d.C. A obra compõe-se de ensaios morais sobre vários aspectos da vida. Foi editado pelo célebre impressor francês Cristóvão Plantin (ou Plantino), radicado na Bélgica. |
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CORTE REAL, Jerônimo, 1530?-1590 Publicada em 1574, esta obra é um poema épico também considerado uma excelente prosa. Celebra a defesa de Diu, na Índia, por D. João de Mascarenhas, e a libertação da praça, em 1546, por D. João de Castro. Trata-se de edição muito rara. O autor foi um poeta, músico e pintor português, que nasceu nos Açores, por volta de 1530, e morreu em Évora, em 1590. |
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MELA, Pompônio Trata-se da obra mais antiga do acervo da Biblioteca da Câmara dos Deputados. É uma descrição do mundo, feita por Pompônio Mela, geógrafo e escritor latino do século primeiro da era cristã, e é o único tratado de geografia da Antiguidade escrito em latim clássico. Situa a Terra no centro do universo e descreve regiões, costumes e artes da África, Europa e Ásia. |
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VIRGÍLIO, 70-19 a.C. Além da data, esta edição tem a valorizá-la a grande e bela marca tipográfica do impressor Nivelle, as não menos belas vinhetas e capitulares, o excelente papel e as margens generosas. |
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LÉRY, Jean de, 1534?-1611? Este raríssimo livro possui encadernação original francesa em couro e lombada com nervuras e ferros dourados. Ele é particularmente interessante por ser o primeiro livro no qual o autor menciona a viagem que fez ao Brasil. Em obras do século XVI, as referências ao país, em qualquer contexto, são de tal forma incomuns que elas tornaram esta publicação objeto de particular interesse de grandes bibliófilos brasileiros, como José Mindlin.
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