Biblioteca humana - 3ª Edição: Relatos sobre o 8 de janeiro
A Biblioteca da Câmara dos Deputados realizou, no dia 20 de outubro, das 10h às 12h, no salão de leitura, a terceira edição do projeto “Biblioteca Humana”.
Para esta terceira edição, a Biblioteca selecionou colaboradores efetivos e terceirizados que participaram das ações de contenção e reparação dos danos sofridos pela Casa em decorrência dos atos de vandalismo ocorridos em 8 de janeiro.
Conheça os "livros humanos" desta edição:
Adilson Ferreira Paz – Policial Legislativo, diretor da Coordenação de Segurança Orgânica (Coseo/Depol), estava na linha de frente, coordenando a resistência dos policiais legislativos da Câmara dos Deputados à invasão do edifício principal no dia 8 de janeiro.
Aline Rabelo Ferreira – Conservadora-restauradora, funcionária terceirizada da Seção de Conservação e Restauração (Secor/Cobec/Cedi), participou do resgate e das ações de conservação e restauração das peças atingidas pelos ataques do dia 08 de janeiro, já a partir do dia 9, quando a entrada da equipe da Secor foi liberada na área do Salão Verde.
Gilcy Rodrigues Azevedo – Servidora aposentada, ex-diretora da Coordenação de Preservação da Câmara dos Deputados (Cobec/Cedi), foi responsável pela coordenação geral da equipe de restauradores e dos trabalhos de recuperação dos objetos museológicos, bens culturais afetados pelas ações de vandalismo no dia 08 de janeiro.
Jônatas Almeida Silva – Policial Legislativo, era chefe da Seção de Policiamento dos Anexos II e III (Sepol III/Coseo/Depol), estava de férias, mas foi acionado e permaneceu na linha de frente de contenção da invasão à Câmara, desde as 16h, no dia 8 de janeiro.
Renato Silva Araujo – Funcionário terceirizado da Ditec, foi chamado, ainda no dia da invasão, para reparar os danos nos computadores da forma mais rápido possível para que a casa voltasse a sua normalidade, e pode presenciar e fotografar cenas lamentáveis de destruição do patrimônio público.
Rosa Raimunda Araújo – Funcionária terceirizada da área de Limpeza, comoveu-se na manhã do dia 9, ao ver a situação caótica do seu local de trabalho, a Liderança do PT – móveis destruídos, o chão coberto de cacos de vidro das janelas quebradas –, e participou ativamente do mutirão de limpeza das áreas afetadas pela invasão do edifício principal.
Os participantes relataram, em duas rodadas, suas experiências aos interessados em conhecer melhor o que vivenciaram naquele dia traumático para o Parlamento, os demais poderes da República e toda a sociedade brasileira