Legislação Informatizada - PORTARIA Nº 66, DE 15/03/2010 - Publicação Original

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PORTARIA Nº 66, DE 15/03/2010

Constitui projeto estratégico corporativo Gestão de Projetos.

O DIRETOR-GERAL DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, no uso das atribuições que lhe confere o art. 147, item XV, da Resolução nº 20, de 30 de novembro de 1971,

RESOLVE:

     Art. 1º Constituir projeto com a finalidade de implantar a Gestão de Projetos na Câmara dos Deputados com o suporte de uma ferramenta automatizada de gerenciamento corporativo de projetos, na forma do Termo de Abertura anexo.

     Art. 2º Designar os seguintes servidores para a gerência e gerência substituta do projeto: 

Nome

Função

Ponto

Lotação

Maria Raquel Mesquita Melo

Gerente

6649

APROGE - DG

Sérgio Dagnino Falcão

Gerente Substituto

6409

CENIN - DIRAD


     Art. 3º O projeto deverá ser concluído no prazo de 12 meses a partir da data de publicação desta portaria.

     Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Em 15/03/2010.

SÉRGIO SAMPAIO CONTREIRAS DE ALMEIDA,
Diretor-Geral.

GESTÃO DE PROJETOS

1. Objetivo do Projeto 
- Implantar a Gestão de Projetos e o Escritório Corporativo de Projetos na Câmara dos Deputados com o suporte de um ambiente automatizado dos processos definidos na metodologia de gestão de projetos da Câmara dos Deputados.
- Implantar e acompanhar os projetos estratégicos no ambiente de gestão de projetos, até dezembro de 2009.

2. Justificativa do Projeto

A implantação da Gestão de Projetos na Câmara dos Deputados justifica-se, entre outros motivos, pelos abaixo considerados:
- Necessidade de integrar as iniciativas da Casa. A falta de integração redunda no desenvolvimento de projetos isolados, sem a visão sistêmica e o acompanhamento adequados. Esta lacuna de integração gera retrabalho e compromete a produtividade da instituição como um todo, uma vez que projetos com objetivos semelhantes são conduzidos como soluções isoladas para a resolução de problemas muitas vezes de escopo corporativo;
- Falta de padronização de processos de gestão, o que torna o desenvolvimento de projetos improdutivo e seu acompanhamento ineficiente;
- Necessidade de compartilhamento de informações sobre os projetos e processos desenvolvidos na Casa, considerando-se a importância de registrar, organizar e recuperar todos os conteúdos gerados com vistas a promover a gestão do conhecimento na Câmara dos Deputados;
- Necessidade de compartilhamento e gestão de recursos (humanos, tecnológicos e materiais);
- Busca da melhoria contínua dos processos de gestão da Casa com vistas a promover a produtividade;
- Suporte à gestão estratégica por meio da análise dos resultados e indicadores oriundos dos projetos em andamento na Casa;
- Promoção dos mecanismos de comunicação entre gerentes de projetos e equipes, gerentes de projetos e gerentes funcionais, gerentes funcionais e gestores estratégicos da Casa;
- Aumento da eficácia e da eficiência das soluções desenvolvidas na Câmara dos Deputados;
- Otimização da gestão de projetos que geram inovação e transformação de processos operacionais ineficientes ou desatualizados;

3. Produtos Esperados (entregas do projeto)

 

Produto

Requisitos do Produto

a)

Metodologia de Gestão de Projetos da Câmara dos Deputados.
Subgerente: Maria Raquel Melo(APROGE)

Definição das etapas, processos e documentos mínimos para padronização da gestão de projetos na Câmara. Deverá ser gerado documento eletrônico com o "passo a passo" da gestão de projetos, disponível a todos os gerentes e equipes de projeto da Casa. A metodologia deverá guiar a customização do ambiente de gestão de projetos na ferramenta Project Server.

b)

Modelo de Governança da Gestão de Projetos na Câmara dos Deputados.
Subgerente: Luis Cláudio Nobre (APROGE)

Definição dos padrões e regras para governança e gestão de projetos na Câmara dos Deputados, com base nos recursos oferecidos pela ferramenta Project Server. O modelo a ser definido deve incluir: políticas de acompanhamento de projetos nos níveis estratégicos da instituição, políticas de compartilhamento das informações dos projetos, política de controle de versões e armazenamento histórico de projetos, padrões de nomenclatura de objetos e documentos, padrões para acesso e atualização de áreas de trabalho de projetos, permissões e hierarquia de usuários, modelo de atendimento ao usuário final, níveis de serviço e outros requisitos e recursos a serem padronizados.

c)

EPM - Feramenta de Gestão de Projetos.
c.1)Ferramenta de Gestão de Projetos - Project Server - instalada corporativamente na Casa e customizada segundo a metodologia de gestão de projetos e modelo de governança definidos para a Câmara.
c.2) Ferramenta de Gestão de Projetos instalada nas estações cliente dos gerentes de projeto e membros de equipe.
Subgerente: Evandro Tadeu (CENIN - CAINF)

A ferramenta deve ser instalada e customizada conforme a metodologia e padrões (produtos a e b acima) definidos pelo Escritório de Projetos (APROGE), em ambiente operacional confiável, estável, seguro, de alta disponibilidade e desempenho, com suporte técnico disponível ao usuário ("helpdesk") de acordo com os níveis de serviço a serem definidos. O cronograma de instalação da ferramenta Project Server deve ser definido levando-se em conta as áreas da Casa que já estão trabalhando por projetos.

d)

Instrumentos de Gestão Estratégica de Projetos
d.1) Indicadores mínimos para acompanhamento de projetos em nível estratégico pela alta direção da Casa
d.2) Modelos de relatórios, instrumentos de gestão e de apoio à tomada de decisão a serem gerados pelo Project Server para acompanhamento estratégico dos projetos da Casa
Subgerente: Rodolfo Vaz (CENIN - COREL)

Definição dos indicadores mínimos para gestão estratégica dos projetos da Casa.
Os indicadores devem estar incorporados aos processos que comporão a metodologia de Gestão de Projetos e, de preferência, serão gerados a partir do uso da ferramenta de gestão de projetos. Os instrumentos de gestão e de apoio à tomada de decisão (relatórios, "dashboards", gráficos, etc) deverão ser definidos a partir dos indicadores mínimos para acompanhamento dos projetos e deverão ser gerados pela ferramenta de gestão de projetos.

f)

Plano de Comunicação da Gestão de Projetos Subgerente: Carlos Alberto dos Santos (APROGE)

Definição do Plano de Comunicação da Gestão de Projetos na Casa, com vistas a propor a mudança de cultura e promover a adoção da metodologia e da ferramenta na Instituição. O Plano de Comunicação deverá incluir:
- definição do público-alvo;
- definição dos perfis a serem trabalhados (alta administração da Casa, gerentes de projeto, gerentes funcionais, time do projeto, etc)
- estratégia para divulgação e aculturamento do público conforme perfis;
- processos, veículos, instrumentos e canais de comunicação a serem utilizados;
- divulgação dos treinamentos;
- cronograma de implantação do plano;

g)

Capacitação para a Gestão de Projetos
Subgerente: Sérgio Dagnino Falcão (CENIN)

Definição do Plano de Treinamento para a Gestão de Projetos na Casa, incluindo:
- definição do público-alvo;
- definição dos perfis a serem treinados (infra-estrutura, arquitetos da aplicação, arquitetos de negócio, gerentes de projeto, time do projeto, gerentes de portfólio, diretores, etc)
- identificação das necessidades de treinamento;
- seleção de cursos no mercado;
- preparação de cursos;
- cronograma de treinamento;
Pressupõe-se que os treinamentos sejam baseados no uso da ferramenta Project Server.

h)

Helpdesk e consultoria aos usuários
Subgerente: Rodolfo Vaz (CENIN - COREL)

Estruturação dos serviços de atendimento aos usuários da ferramenta Project Server. O atendimento se dará em dois níveis: a) Operacional - atendimento via Helpdesk do CENIN
b) Metodológico - atendimento via Consultoria da APROGE

i)

Projeto piloto de implantação da ferramenta Project Server em uma área da Casa que já tenha definido seus projetos estratégicos.
Subgerente: Maria Raquel Melo (APROGE)

Identificação de área piloto para implantação da gestão de projetos, incluindo:
- treinamento de gerentes;
- aplicação da metodologia de gestão de projetos;
- uso da ferramenta Project Server;
- acompanhamento de projetos a partir dos indicadores mínimos;
- uso dos instrumentos de gestão e de apoio a tomada de decisão; - avaliação do ambiente operacional do Project Server;

4.Gerência

Nome

e-Mail

Função

Ponto

Ramal

Maria Raquel Mesquita Melo

raquel.melo@camara.gov.br

Gerente

6649

62044

Sérgio Dagnino Falcão

sergio.falcao@camara.gov.br

Gerente Substituto

6409

63521

 

 5. Equipe de Planejamento

Nome

e-Mail

Função

Ponto

Ramal

Carlos Alberto Santos

carlosalberto.santos@camara.gov.br

Membro

6325

62046

Evandro Tadeu Moreira

evandro.moreira@camara.gov.br

Membro

6639

63715

Luis Claudio Nobre

luis.nobre@camara.gov.br

Membro

6928

62046

Ricardo Modesto Vieira

Ricardo.modesto@camara.gov.br

Membro

6600

62046

Rodolfo Vaz

rodolfo.vaz@camara.gov.br

Membro

6991

6-3613

 

6. Identificação preliminar das partes envolvidas no projeto

a)

DG e demais diretores

b)

Parceiros externos: fornecedor da ferramenta Project Server; fornecedores de treinamento e consultoria; fornecedores de infraestrutura de tecnologia

c)

CENIN (CAINF, COREL, CODIS)

d)

APROGE

e)

CEFOR

f)

Áreas da Casa que já definiram seus projetos estratégicos e vêm realizando a gestão de seus projetos (DRH, DILEG, DIRAD, SECIN, SECOM, APROGE, CEDI, CENIN)

g)

Gerentes de Projetos e Gerentes de Indi

h)

Equipes de Projetos

7. Premissas

a)

A implantação da gestão de projetos na Casa deverá ser apoiada pelo uso da ferramenta Project Server.

b)

O primeiro semestre de 2010 será dedicado à preparação e teste do ambiente operacional da gestão de projetos, para que no segundo semestre seja iniciada a implantação em caráter corporativo.

c)

A gestão de projetos deve estar alinhada à gestão estratégica, de forma a promovê-la por meio de seus resultados.

d)

Tão logo implantado o ambiente de gestão de projetos corporativo, o acompanhamento de projetos pela alta administração deve ser iniciado, ainda que sobre indicadores mínimos.

8. Restrições

a) Prazo para implantação corporativa: é desejável que todo o ambiente esteja preparado e validado para que a implantação corporativa se inicie a partir de agosto.

9. Identificação de Riscos (opcional)

Riscos

Dedicação parcial dos gerentes de projetos envolvidos
Dedicação parcial dos membros da equipe de projeto envolvidos
Atraso na contratação de serviços (consultoria e renovação do contrato Premier Microsoft)
Atraso na aquisição da infra-estrutura tecnológica para instalação do ambiente corporativo de gestão de projetos (SQL Server, servidores)
Riscos relacionados à mudança de cultura (resistência dos gerentes e equipes de projeto, permanência de processos empíricos de gestão, ausência de visão estratégica, etc)
Falta de atendimento e suporte adequado ao usuário
Enfraquecimento, perda de credibilidade da gestão estratégica na Casa
Dificuldade para a seleção de projeto piloto adequado (tempo e escopo) para homologação do ambiente de gestão de projetos
Impactos da mudança da Mesa Diretora e riscos de descontinuidade do projeto

10. Previsão de prazo para o projeto

Prazo estimado do projeto
Março de 2011.

11. Previsão de Impactos Ambientais

A gestão automatizada de projetos com o uso de espaços colaborativos de trabalho virtuais tende a desmaterializar os processos empíricos de gestão atualmente utilizados na Casa.

12. Objetivos Estratégicos aos quais o Projeto se vincula (apenas para Projeto Estratégico)

 

Nome do Objetivo

Área

Perspectiva do BSC

a)

Aprimorar continuamente os instrumentos de gestão estratégica

Mapa Corporativo da Câmara dos Deputados

Processos Internos

b)

Garantir soluções tecnológicas corporativas

Mapa Corporativo da Câmara dos Deputados

Pessoas e Tecnologia

c)

Garantir as competências requeridas ao cumprimento da Missão da Câmara -

Visão Sistêmica

Mapa Corporativo da Câmara dos Deputados

Pessoas e Tecnologia

d)

Subsidiar a tomada de decisões por meio de informações e análises proativas e tempestivas

Mapa Corporativo da Câmara dos Deputados

Processos Internos

e)

Aprimorar a gestão e a disseminação da

informação e do conhecimento

Mapa Corporativo da Câmara dos Deputados

Processos Internos

f)

Contribuir para o fortalecimento

institucional do Poder Legislativo

Mapa Corporativo da Câmara dos Deputados

Papel Institucional

13. Autorização

Autorizo o prosseguimento do projeto proposto neste Termo de Abertura condicionado ao processo de avaliação das etapas posteriores (Declaração de Escopo, Estrutura Analítica do Projeto, Análise de Custo, Análise de Riscos e outros cabíveis).

Em 15/03/2010.

SÉRGIO SAMPAIO CONTREIRAS DE ALMEIDA,
Diretor-Geral - Patrocinador.


Este texto não substitui o original publicado no Boletim Administrativo da Câmara dos Deputados de 22/03/2010


Publicação:
  • Boletim Administrativo da Câmara dos Deputados - 22/3/2010, Página 797 (Publicação Original)