Legislação Informatizada - Medida Provisória nº 1.520-7, de 15 de Abril de 1997 - Publicação Original
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Medida Provisória nº 1.520-7, de 15 de Abril de 1997
Dispõe sobre a novação de dívidas e responsabilidades do Fundo de Compensação de Variações Salariais - FCVS; altera o Decreto-lei nº 2.406, de 5 de janeiro de 1988, e as Leis nºs 8.004, 8.100 e 8.692, de 14 de março de 1990, e 5 de dezembro de 1990 e 28 de julho de 1993, respectivamente; e dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 62 da
Constituição, adota a seguinte Medida Provisória, com força de lei:
Art. 1º As dívidas do Fundo de
Compensação de Variações Salariais - FCVS, junto às instituições financiadoras,
relativas a saldos devedores remanescentes da liquidação de contratos de
financiamento habitacional, firmados com mutuários finais do Sistema Financeiro
da Habitação - SFH, poderão ser objeto de novação, a ser celebrada entre cada
credor e a União, nos termos desta Medida Provisória.
§ 1º Para os efeitos desta Medida
Provisória consideram-se:
a) | dívida caracterizada vencida, a originária de contratos encerrados, por decurso de prazo ou por liquidação antecipada, de financiamentos habitacionais com cobertura do FCVS, estando a responsabilidade do Fundo definida e o prazo para quitação do saldo de sua responsabilidade já expirado; |
b) | dívida caracterizada vincenda, a originária de contratos encerrados, por decurso de prazo ou por liquidação antecipada, de financiamentos habitacionais com cobertura do FCVS, nos quais a responsabilidade do Fundo definida, e o prazo para quitação do saldo de sua responsabilidade ainda não chegou a seu termo; |
c) | dívida não caracterizada, a originária de contratos em ser de financiamento habitacionais com cobertura do FCVS, em .relação aos quais ainda não foi definida a responsabilidade do Fundo. |
§ 2º A novação deste artigo obedecerá às seguintes condições:
a) | prazo máximo de trinta anos, contados a partir de 1º de janeiro de 1997, com carência de oito anos para os juros e de doze anos para o principal; |
b) | remuneração equivalente à Taxa Referencial - TR ou ao índice que a
suceder na atualização do saldos dos depósitos de poupança acrescida:
1. de juros de 3,12% a a., para as operações realizadas com recursos oriundos do Fundo de Garantia de Tempo de Serviço - FGTS; 2. de juros de 6,17% a.a., correspondente à taxa efetiva de juros aplicadas aos depósitos de poupança para as demais operações; |
c) | registro sob a forma escritural em sistema centralizado de liquidação e de custódia. |
§ 3º As dívidas do FCVS referidas neste artigo são as derivadas de contrato financiamentos habitacionais que tenham cobertura do FCVS e em relação aos quais tenha havido, quando devida, contribuição ao Fundo.
§ 4º As dívidas referidas no parágrafo anterior poderão ser objeto de novação ainda que os respectivos créditos tenham sido transferidos a terceiros.
§ 5º Independentemente da data em for realizada a novação, a partir de 1º de janeiro de 1997, a remuneração de todos os saldos residuais de responsabilidade do FCVS será realizada obsevando-se os critérios estabelecidos na alínea " b" do § 2º deste artigo.
§ 6º A novação das dívidas do FCVS de que trata esta Medida Provisória far-se-à, semestralmente, a partir de 1º de janeiro de 1997, de acordo com cronograma a ser estabelecido em portaria do Ministro de Estado da Fazenda.
§ 7º As instituições financiadoras que optarem pela novação prevista nesta Medida Provisória deverão, até 31 de dezembro de 1996, manifestar à Caixa Econômica Federal - CEF a sua adesão às condições de novação estabelecidas neste artigo.
§ 8º A adesão a que se refere o § 7º deste artigo incluirá, obrigatoriamente, os créditos não caracterizados, que serão objeto de novação, à medida em que se tornarem caracterizados, nos termos desta Medida Provisória.
Art. 2º A novação de que trata o artigo anterior far-se-á mediante:
I - prévia compensação entre eventuais débitos e créditos das instituições financiador junto ao FCVS;
II - prévio pagamento das dívidas vencidas, abaixo definidas, apuradas com base nos saldos existentes nas datas previstas no § 5º do art. 1º desta Medida Provisória, ainda que a conciliação entre credor e devedor, do valor a ser liquidado, se efetue em data posterior:
a) | das instituições financiadoras do SFH junto à CEF, na qualidade de Agente Operador do FGTS, decorrentes de operações vinculadas a financiamentos habitacionais, efetuadas no âmbito do SFH; |
b) | das instituições financiadoras do SFH junto ao Fundo de Assistência Habitacional FUNDHAB, ao Fundo de Garantia de Depósitos e Letras Imobiliárias - FGDLI ou de seu sucessor e aos demais fundos geridos pelo extinto Banco Nacional de Habitação - BNH; |
c) | das instituições financiadoras do SFH relativas ao Seguro Habitacional; |
III - requerimento da instituição credora, em caráter irrevogável e irretratável, dirigido ao Ministro de Estado da Fazenda, por intermédio da CEF, aceitando todas as condições da novação estabelecidas por esta Medida Provisória, instruído com a relação de seus créditos caracterizados, previamente homologados, bem assim com a comprovação da regularização dos débitos a que se refere o inciso 11 deste artigo;
IV - requerimento, instruído com a relação dos contratos de responsabilidade do FCVS, não caracterizados, para os fins do disposto no § 82 do art. 12 desta Medida Provisória;
V - manifestação da CEF, na qualidade de Administradora do FCVS, reconhecendo a titularidade, o montante, a liquidez e a ceile7.a da dívida caracterizada;
VI - declaração do credor, firmada por dois de seus diretores, quanto. ao correto recolhimento das contribuições trimestrais ao FCVS, incidentes sobre o saldo dos financiamentos imobiliários concedidos aos mutuários finais do SFH;
VII - parecer da Secretaria Federal de Controle - SFC, sobre o disposto no inciso V;
VIII - parecer da Secretaria do Tesouro Nacional - STN;
IX - parecer da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional - PGFN;
X - autorização do Ministro de Estado da Fazenda publicada no Diário Oficial da União.
§ 1º As condições estabelecidas nas alíneas "a" e "b" do inciso II deste artigo poderão ser atendidas mediante dação em pagamento de créditos das instituições financiadoras do SFH junto ao FCVS, desde que aceita pelo credor, mediante autorização dos órgãos gestores ou curadores.
§ 2º A CEF, como Administradora ou Gestora dos diversos Fundos do SFH, no âmbito de sua competência, apurará os valores dos débitos referidos nas alíneas "a" e 'b" do inciso II deste artigo.
§ 3º A Superintendência de Seguros Privados - SUSEP atestará o valor dos débitos a que se refere a alínea "c" do inciso II deste artigo.
§ 4º O Banco Central do Brasil aferirá a veracidade da declaração de que trata o inciso0 VI deste artigo e, quando verificar sua inexatidão, sem prejuízo das medidas legais cabíveis, promoverá a cobrança, por débito automático à conta de Reservas Bancárias, com a imediata transferência para o Tesouro Nacional das diferenças eventualmente apuradas em instituições financeiras bancárias, ou, nos demais casos, encaminhará os documentos pertinentes à PGFN, para fins de inscrição em Dívida Ativa da União.
§ 5º A novação será objeto de instrumentos contratuais, nos quais será declarada extinta a dívida anterior.
Art. 3º Fica alterado o § 3º do art. 3º da Lei nº 8.100, de 5 de dezembro de 1990, e acrescentado o § 4º os quais passam a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 3º..........................................................................................
§ 3º Para assegurar o cumprimento do disposto neste artigo, fica a CEF, na qualidade de Administradora do FCVS, autorizada a desenvolver, implantar e operar cadastro nacional de mutuários do Sistema Financeiro da Habitação - SFH, constituído a partir dos cadastros de operações imobiliárias e de seguro habitacional, custeando pelas instituições do mesmo sistema.
§ 4º O Conselho Monetário Nacional - CMN editará os atos normativos necessários à administração e manutenção do cadastro a que se refere o § 3º deste artigo."
Art. 4º As instituições do SFH e
as instituições credoras do FCVS, com créditos oriundos de contratos de
financiamentos imobiliários ativos e inativos, independente da adesão a que se
refere o § 7º do art. 1º desta Medida Provisória, deverão encaminhar, até 31 de
dezembro de 1996, as informações necessárias para a constituição do Cadastro
Nacional de Mutuários, conforme disposto no § 3º do art. 3º da Lei nº 8.100, de
1990, na redação dada por esta Medida Provisória.
Parágrafo único. O não cumprimento
do disposto neste artigo importará, para as operações não cadastradas, na perda
da prioridade quanto à responsabilização do FCVS.
Art. 5º Os créditos correspondentes
às dívidas novadas, ressalvado o disposto no § 2º deste artigo e no art. 6º são
livremente negociáveis, na forma do disposto nesta Medida Provisória, e poderão
ser utilizados para:
I - liquidação,
desde que aceitas pelo credor, de dívidas vincendas da mesma espécie daquelas a
que se referem as alíneas " a" e " b" do inciso II do art. 2º desta Medida
Provisória;
II - pagamento de até 75% da
contribuição trimestral dos agentes financeiros do SFH ao FCVS, conforme
disposto no inciso II do art. 6º do Decreto-lei nº 2.406, de 5 de janeiro de
1988, na redação dada por esta Medida Provisória;
III - pagamento do preço de alienação de bens
e direitos efetuada no âmbito do Programa Nacional de Desestatização - PND,
instituído pela Lei nº 8.031, de 12 de abril de 1990, na sua redação atual,
observados os limites estabelecidos em cada leilão para pagamento em moedas de
privatização.
§ 1º A utilização dos
créditos novados para os fins previstos nos incisos II e III deste artigo ficará
limitada àqueles substituídos por dívida caracterizada e vencida na data da
novação.
§ 2º As dívidas caracterizadas
vincendas, objeto de novação, poderão ser utilizadas para os fins previstos nos
incisos II e III deste artigo, desde que substituídas previamente em leilão
público por títulos a serem emitidos para este fim, na forma de regulamentação a
ser estabelecida pelo Ministro de Estado da Fazenda.
Art. 6º OS créditos novados,
relativos a contratos de financiamentos com recursos originários do FGTS e dos
demais Fundos geridos ou administrados pelo extinto BNH ficarão caucionados ao
Agente Operador até a liquidação dos saldos devedores das correspondentes
dívidas.
Parágrafo único. O Poder
Executivo poderá dispensar a caução de que trata este artigo quando se tratar de
créditos do FGTS.
Art. 7º O Conselho
Curador do FGTS, por deliberação da maioria absoluta de seus membros, poderá
autorizar a CEF, na qualidade de Agente Operador do FGTS, a:
I - receber créditos novados junto ao
FCVS, mediante dação em pagamento das dívidas das instituições financiadoras do
SFH junto à CEF, excluídas as dívidas decorrentes das contribuições previstas no
art. 15 da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990;
II - ceder a terceiros, sem deságio,
inclusive mediante financiamento concedido pelo próprio FGTS, os créditos
mencionados no inciso anterior.
Art.
8º Não incidirão Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro,
instituída pela Lei nº 7.689, de 15 de dezembro de 1988, na utilização dos
créditos de que trata o art. 5º, como contrapartida da aquisição de bens e
direitos no âmbito do PND, observado o disposto nos §§ 3º e 4º do art. 65 da Lei
nº 8.383, de 30 de dezembro de 1991.
Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica ao ganho de
capital auferido nas operações de alienação a terceiros dos créditos de que
trata o art. 5º desta Medida Provisória ou dos bens e direitos adquiridos no
âmbito do PND.
Art. 9º O valor
correspondente aos créditos a que se refere o art. 5º desta Medida Provisória
será considerado, para efeito de direcionamento obrigatório de recursos de
depósitos de poupança, como aplicação em fins habitacionais, enquanto os
créditos se encontrarem na titularidade de instituição financeira.
Parágrafo único. Competirá ao CMN
baixar as normas necessárias ao ajustamento das posições de direcionamento
obrigatório dos recursos de depósitos de poupança, quando houver redução saldos
de aplicações habitacionais por decorrência da utilização dos créditos a que se
refere o caput deste artigo.
Art.
10. O inciso II do art. 6º do Decreto-lei nº 2.406, de 1988, passa a
vigorar com a seguinte redação:
Art. 11. O saldo de recursos
existente no FUNDHAB será transferido ao FCVS para liquidar as obrigações
remanescentes do extinto Seguro de Crédito do SFR.
Art. 12. Ficam extintas as
contribuições ao FUNDHAB.
Art.
13. Nos financiamento concedidos a mutuários do SFH, vinculados a operação
com recursos do FGTS caucionadas à CEF, na qualidade de Agente Operador do FGTS,
fica o Tesouro Nacional autorizado a assumir e a emitir títulos em favor da CEF,
com as características descritas nas alíneas " a " a " c " do § 2º do art. 1º
desta Medida Provisória, em ressarcimento às parcelas do pro rata
correspondentes à diferença entre os valores do saldo devedor contábil da
operação de financiamento habitacional e o saldo devedor residual de
responsabilidade do FCVS, o qual será calculado nos termos do § 5º do art. 1º
desta Medida Provisória.
§ 1º Os recursos
de que trata o caput deste artigo serão integralizados na proporção em que forem
apurados pela administradora do FCVS.
§
2º A CEF promoverá o repasse, ao FGTS, dos créditos recebidos do Tesouro
Nacional na mesma data de seu recebimento.
Art. 14. O parágrafo único do art. 1º
e os arts. 2º, 3º e 5º da Lei nº 8.004, de 14 de março de 1990, passam a vigorar
com a seguinte redação:
Parágrafo único. A formalização de venda, promessa de venda, cessão ou promessa de cessão relativas a imóvel financiado através do SFH dar-se-á em ato concomitante à transferência do financiamento respectivo, com a interveniência obrigatória da instituição financiadora."
I - o valor do encargo mensal para o novo multuário será atualizado pro rata die , a contar da data do último reajustamento desse encargo até a data da formalização da transferência, com base no índice de atualização das contas de poupança mantidas no Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo - SBPE, e acrescido da quinta parte do valor atualizado do encargo, observando que:
a) | o acréscimo da quinta parte do valor do encargo atualizado será integralmente direcionado à elevação da parcela correspondente à prestação de amortização e juros; |
b) | nos contratos enquadrados no Plano de Equivalência Salarial, instituído pelo Decreto-lei nº 2.164, de 19 de setembro de 1984, o enquadramento na categoria profissional do novo mutuário dar-se-á a partir da data da transferência; |
c) | na aplicação do primeiro reajuste do encargo mensal, após a transferência, nos contratos não enquadrados na alínea anterior, será compensada a atualização pro rata die de que trata o caput deste inciso; |
II - no ato da formalização da transferência será recolhida, pelo novo mutuário, contribuição especial de dois por cento sobre o saldo devedor atualizado pro rata die , a contar da data do último reajustamento contratual até a data da formalização da transferência, considerando-se as alterações ocorridas no saldo devedor nesse período, sendo que cinqüenta por cento da cobrança da taxa de contribuição ao FCVS.
§ 1º Nas transferências dos contratos de financiamento da casa própria que não tenham cobertura de eventual saldo devedor residual pelo FCVS, e daqueles não enquadrados na Lei nº 8.692, de 1993, aplicam-se as condições previstas no caput e incisos I e II deste artigo, à exceção da cobrança da taxa de contribuição ao FCVS.
§ 2º Nas transferências de que trata o caput deste artigo, as instituições financiadoras ficam dispensadas da observância das seguintes exigências:
a) | limite máximo de financiamento, desde que não haja desembolso adicional de recursos; |
b) | limite máximo de preço de venda ou de avaliação do imóvel objeto da transferência; |
c) | localização do imóvel no domicílio do comprador." |
I - contratos firmados até 28 de fevereiro de 1986: cinqüenta por cento do saldo devedor contábil da operação, atualizado pro rata die da data do último reajuste até a data da liquidação;
II - contratos firmados de 1º de março de 1986 até 31 de dezembro de 1988: sessenta por cento do saldo devedor contábil da operação, atualizado pro rata die da data do último reajuste até a data da liquidação;
III - contratos firmados de 1º de janeiro de 1989 até 31 de março de 1990: setenta por cento do saldo devedor contábil da operação, atualizado pro rata die da data do último reajuste até a data da liquidação.
§ 1º A critério do mutuário, a liquidação antecipada dos saldos devedores aos contratos firmados até 28 de fevereiro de 1986, que tenham cláusula de cobertura de eventuais saldos devedores residuais pelo FCVS, poderá ser efetivada, alternativamente, mediante o pagamento do montante equivalente ao valor total das mensalidades vincendas, que será integralmente utilizado para amortizar o saldo devedor, inexistindo qualquer repasse para a apólice do seguro do SFH, cuja cobertura se encerra no momento da liquidação do contrato. ...................................................................................................."
Art. 15. As transferências no
âmbito do SFH, à exceção daquelas que envolvam contratos enquadrados nos planos
de reajustamento definidos pela Lei nº 8.692, de 28 de julho de 1993, que tenham
sido celebradas entre o mutuário e o adquirente até 25 de outubro de 1996, sem a
interveniência da instituição financiadora, poderão ser regtilari7adas nos
termos desta Medida Provisória.
Art.
16. É assegurado aos promitentes compradores de unidades habitacionais,
cujas propostas de transferência de financiamento tenham sido formalizadas junto
aos agentes financeiros do SFH 1 até 25 de outubro de 1996, o direito de optarem
pela concretização da operação nas condições vigentes até a referida data.
Art. 17. O § 2º do art. 21 da Lei nº
8.692, de 1993, passa a vigorar com a seguinte redação:
a) | até um décimo por cento sobre o valor do financiamento, quando os contratos forem celebrados no âmbito de programas custeados com recursos do FGTS, compreendidos ou não no SFH; |
b) | até um por cento incidente sobre o valor do negócio jurídico, incluindo as parcelas financiadas e não financiadas, nos demais contratos pactuados no âmbito do SFH." |
Art. 18. Fica assegurada à CEF o
recebimento mensal do FCVS de taxa de administração pelos serviços prestados ao
Fundo, a ser definida pelo Ministério da Fazenda, na qualidade de gestor do
FCVS.
Art. 19. Fica assegurada à CEF
o recebimento do FCVS de taxa de administração pelos serviços prestados ao
extinto FUNDHAB, correspondente ao período de agosto de 1992 a setembro de 1996,
a ser definida pelo Ministério da Fazenda.
Art. 20. Fica a CEF autorizada a
participar minoritariamente, observada a legislação pertinente, na composição do
capital acionário de Sociedade de Objetivo Exclusivo - SOE.
Art. 21. O prazo de um ano a que se
refere o art. 5º da Lei nº 8.004, de 1990, com a redação dada por esta Medida
Provisória, contar-se-á a partir de 25 de outubro de 1996.
Art. 22. O Ministro de Estado da
Fazenda e o CMN expedirão, no âmbito das respectivas competências, as instruções
que se fizerem necessárias à execução das disposições desta Medida Provisória,
inclusive com relação aos prazos.
Art.
23. Ficam convalidados os atos praticados com base na Medida Provisória nº
1.520-6, de 14 de março de 1997.
Art.
24. Esta Medida Provisória entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 25. Fica revogado o art. 6º da
Lei nº 8.004, de 14 de março de 1990.
Brasília, 15 de abril de 1997; 176º da Independência e 109º da República.
FERNANDO HENRIQUE CARDOSO
Pedro Malan
Paulo Paiva
Antônio Kandir
- Diário Oficial da União - Seção 1 - 16/4/1997, Página 7518 (Publicação Original)
- Diário do Congresso Nacional - 16/5/1997, Página 4374 (Exposição de Motivos)
- Diário do Congresso Nacional - 26/6/1997, Página 5555 (Perda de Eficácia)
- Coleção de Leis do Brasil - 1997, Página 2237 Vol. 4 (Publicação Original)