Legislação Informatizada - DECRETO Nº 9.257, DE 16 DE ABRIL DE 1942 - Publicação Original
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DECRETO Nº 9.257, DE 16 DE ABRIL DE 1942
Autoriza o cidadão brasileiro João Napoleão de Andrade a lavrar cristal de rocha no município de Sete Lagoas do Estado de Minas Gerais.
O Presidente da República, usando da atribuição que lhe confere o artigo 74, letra a, da Constituição e nos termos do decreto-lei nº 1.985, de 29 de Janeiro de 1940 (Código de Minas),
DECRETA:
Art. 1º.
Fica autorizado o cidadão brasileiro João Napoleão de Andrade a lavrar cristal de rocha em terrenos de propriedade de Otoni Alves Costa, situados à margem direita do córrego Acudinho, no lugar denominado "Garimpo" ou "Pedreira do Açudinho", na fazenda do Pacú, no distrito de Inhauma do município de Sete Lagoas do Estado de Minas Gerais, numa área de quarenta e sete hectares e oitenta ares (47,80 Ha), delimitada por um polígono tendo um dos seus vértices situado à distância de mil quinhentos e trinta e nove metros (1.539 m), rumo magnético Norte (N), do canto nordeste (NE) da nova sede da fazenda do Pacú e cujos lados, a partir desse vértice, teem os seguintes comprimentos e orientações magnéticas: quatrocentos metros (400 m), oitenta e um graus sudoeste (81º SW); setecentos e vinte e cinco metros (725 m), nove graus noroeste (9º NW) ; oitenta e cinco metros (85m), oitenta e um graus nordeste (81º NE); oitocentos metros (800 m), trinta e sete graus noroeste (37º NW) ; duzentos e cinquenta metros (250 m), setenta e três graus nordeste (73º NE) ; oitocentos metros (800 m),trinta e sete graus sudeste (37º SE); trinta metros (30m), oitenta e um graus nordeste (81º NE); setecentos e vinte e cinco metros (725 m), nove graus sudeste (9º SE), respectivamente, até o vértice de partida. Esta autorização é outorgada mediante as condições constantes do parágrafo único do art. 28 do Código de Minas e dos arts. 32, 33, 34 e suas alíneas, alem das seguintes e de outras constantes do mesmo Código, não expressamente mencionadas neste decreto.
Art.
2º. O concessionário da autorização fica obrigado a recolher aos cofres federais, na forma da lei e em duas prestações semestrais, venciveis em 30 de junho e 31 de dezembro de cada ano, um e meio por cento (1,5%), do valor da produção efetiva da mina, em cumprimento do disposto no § 3º do art. 31 do Código de Minas.
Art. 3º. Se o concessionário da autorização não cumprir qualquer das obrigações que lhe incumbem, a autorização de lavra será declarada caduca ou nula, na forma dos arts. 37 e 38 do citado Código.
Art. 4º. As propriedades vizinhas estão sujeitas às servidões de solo e sub-solo para os fins da lavra, na forma dos arts. 39 e 40 do Código de Minas.
Art. 5º. O concessionário da autorização será fiscalizado pelo Departamento Nacional da Produção Mineral e gozará dos favores discriminados no art. 71 do mesmo Código.
Art.
6º. A autorização da lavra terá por título este decreto, que será transcrito no livro próprio da Divisão de Fomento da Produção Mineral do Ministério da Agricultura, após o pagamento da taxa de novecentos e sessenta mil réis (960$0).
Art. 7º. Revogam-se
as disposições em contrário.
Rio de Janeiro, 16 de abril de 1942, 121º da Independência e 54º da República.
GETULIO VARGAS.
Apolonio Salles.
- Diário Oficial da União - Seção 1 - 14/4/1942, Página 7861 (Publicação Original)